Marisa Orth expõe vício em cigarro e consumo de maconha
Marisa Orth, 59, em entrevista ao jornal O Globo:
A atriz abre o jogo sobre o tabaco e conta que foi a pior experiência com esse tipo de substância. "Comecei fumando baseadinho até que, em uma das férias, aos 23 anos, não tinha e vi o povo fumando cigarro. Falei: 'Ah! Passa para cá'."
Ela se tornou dependente do cigarro, fazendo cinco tentativas para parar de fumar, incluindo visitas a psiquiatras e pneumologistas, além do uso de adesivos e antidepressivos. Ela só conseguiu parar cerca de dez anos atrás.
Em relação ao uso da maconha, a atriz não afirma com convicção se se viu viciada na droga. "Quanto à maconha, não vou dizer que nunca tive dependência. Mas suspendo com facilidade."
Em cartaz com a peça "Bárbara", a atriz conta que tem a preocupação de fazer com que o público entenda a dificuldade de superar compulsões. Ela está no Teatro XP, na Gávea, zona sul do Rio, até o dia 3. "Eu mesma tenho vários descontroles e impulsos. Mas fiz muita terapia e tenho a coragem de observá-los."
Nesse cenário, ela acendeu o alerta quanto ao uso de um remédio hipnótico para dormir. "Quando passei pela menopausa, meu sono sumiu. Comecei a tomar meio comprimido diariamente, até que me 'autodei' um 'boa noite, Cinderela'."
Em um dia, quando saiu com um amigo, ela bebeu duas doses de uísque e, na volta para casa, tomou o remédio. Na manhã seguinte, acordou com um pijama diferente do que usava naquela semana e não se lembrava das atitudes antes de adormecer. "Não aconteceu nada grave, mas fiquei em pânico. Pensei: 'Agora, você vai ficar acordada até aprender a induzir o sono novamente'. Aguentei uma semana e meia de insônia e voltei ao normal."
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