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Vício, dívidas e trabalho excessivo: os últimos dias de Michael Jackson

Michael Jackson faria 65 anos hoje (29). O artista morreu em junho de 2009, aos 50 anos.

Além de deixar um legado na música, o cantor também atraiu os holofotes por se envolver em várias polêmicas. A seguir, veja como foram os últimos dias do "rei do pop":

Vício em remédios

Em 2005, as manchetes foram tomadas pelo suposto vício de Michael Jackson em comprimidos. O cantor teria problemas para dormir e dores crônicas, o que o levaria a se medicar com frequência.

No julgamento em que foi acusado de abuso sexual infantil, foi anunciado que o astro era dependente de remédios e tomava regularmente de 30 a 40 comprimidos de Xanax.

O famoso também pediu para que médicos lhe receitassem o sedativo Propofol.

Conrad Murray foi culpado de homicídio culposo e condenado a quatro anos de prisão — por ter cedido e ministrado a dose de Propofol 10 minutos antes do músico morrer. Em 2013, conseguiu sua liberdade condicional e deixou o cárcere.

Dívidas

Foi divulgado que o ator tinha dívidas homéricas por seu vício em compras. Quando morreu, foi estimado que teria uma dívida de aproximadamente US$ 500 milhões (quase R$ 2,5 bilhões na cotação atual), conforme o Daily Star.

Relatórios apontaram que o Rancho Neverland também contribuiu para isso — com seus serviços e invenções criadas pelo artista.

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Um inquérito após sua morte descobriu que seu endividamento ainda vinha de empréstimos exorbitantes que fazia, nos quais as taxas de juro oscilavam entre 7% e 17%.

Ao Telegraph, um amigo próximo declarou que as dívidas causaram sua morte: "Ele estava sob um estresse tremendo, acho que isso o matou. As dívidas colocaram uma enorme pressão sobre ele".

'Workaholic'

O trabalho excessivo e o perfeccionismo de Michael Jackson lhe sondaram nos últimos dias de vida.

O cantor tinha planejado fazer 31 shows com a turnê "This Is It", mas acabou concordando com 50 apresentações após apelos dos fãs.

Diante da decisão, muitos se preocuparam com a saúde do músico — como a maquiadora Karen Faye, que pontuou que ele não poderia realizar tantos shows.

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Em certa medida, Michael Jackson também sabia que tinha passado de seu limite, já que, em um de seus ensaios, se trancou no banheiro para não subir no palco.

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