Gilda agoniza nas mãos de Orlando e Amor Perfeito brilha na reta final
E lá vai eu pagar a língua mais uma vez. Se um dia duvidei da capacidade de "Amor Perfeito" segurar o público em sua reta final, de nada me lembro... Especialmente depois de assistir ao capítulo desta quinta-feira (31).
Prestes a entrar em seu último mês de exibição, a trama vem evoluindo de uma forma admirável. Um baita prêmio para os telespectadores que permaneceram firmes e fortes desde o início, e que convenhamos, aguentaram fases difíceis de engolir. Mas isso ficou para trás.
A derrocada de Gilda (Mariana Ximenes) demorou para chegar, mas a cada etapa que passa, mais dramático é acompanhar tudo. Duca Rachid, Julio Fischer e Elísio Lopes Jr. nos colocaram em maus lençóis depois de construir um arco em que era possível sentir empatia pela vilã.
Poxa, quem é que não se derreteu nos últimos ao vê-la se afeiçoando de verdade a Marcelino (Levi Asaf)?! A gente tem que recorrer à memória para lembrar de tantas maldades e crimes para se sentir menos mal vendo ela se rastejando aos pés de Orlando (Diogo Almeida). E mesmo assim, os mais emocionados se sentem mal, afinal de contas, ela só queria ser amada - e também ficar milionária e acabar com a Marê (Camila Queiroz).
A sequência de hoje, mostrando o médico finalmente conseguindo dar seu xeque-mate na esposa e pedir o divórcio, foi arte pura na TV. Isso é novela! Trabalho afiadíssimo de Ximenes que passa por tantas emoções em questões de segundos e se entrega completamente.
AAAAAAAI! #AmorPerfeito começou com tudooooo! 💕 pic.twitter.com/Jt3jHvnJZc
-- TV Globo 📺 (@tvglobo) August 31, 2023
O desespero da Gilda foi tanto, que me deu até pena 😥 #AmorPerfeito pic.twitter.com/guG8NZQaCV
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E Diogo Almeida não fica atrás, porque manter tantos sentimentos e intenções sem sair gritando loucamente ou quebrar tudo é um desafio que poucos seguram. De verdade.
"Amor Perfeito" tem cerca de três semanas pela frente até seu último capítulo. E ao que me parece, todos os personagens estão em ponto de ebulição. Fica difícil acreditar que as coisas não vão esquentar pra valer daqui em diante, deixando os mais críticos (eu mesmo) com gostinho de "quero mais" quando terminar.
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