'Rock in Rio da literatura': Bienal vai de autores pop a papo sobre maconha

O Café Literário traz conversas sobre diferentes temas. No dia 2, a mesa "Possibilidades Humanas" com Mario Sergio Cortella levanta as incertezas dos avanços tecológicos e da popularização da Inteligência Artificial a fim de refletir sobre o papel da escuta para lidar com os desafios contemporâneos. Já na quarta-feira (6), às 18h, médicos, escritores e ativistas refletem sobre a cannabis hoje e debatem sem preconceitos algumas de suas principais questões na mesa "Medicinal, recreativa e industrial: a cannabis hoje".

Outra ação do Café Literário é o Páginas no Palco, que mistura literatura e teatro. Performances, leituras e monólogos de grandes personalidades do teatro, com peças adaptadas dos livros, sob direção da escritora e atriz Bianca Ramoneda. Olha quem vai passar por lá: Beth Goulart e Laila Garin (dia 6), Vera Holtz (dia 8), Cláudia Abreu (dia 9), Clayton Nascimento (dia 10) e outros nomes.

Rosane Svartman, autora de "Vai na Fé", montou time de peso para falar sobre audiovisual e literatura. No espaço Estação Plural, o - Páginas na Tela vai discutir obras literárias que originam filmes, novelas, séries e minisséries. Nos dias 2, 3 e 9 de setembro, destaques de obras do cinema, TV e do streaming participam de conversas em dois horários, às 15h e às 18h.

Literatura também combina com bar. No Sextou com Simas, nas duas sextas-feiras do evento, dias 1º e 8, haverá "resenhas" em clima de boteco com Luiz Antonio Simas. O autor recebe convidados para debates assuntos quentes como o carioca gosta em uma mesa de bar.

Programação infantil também é intensa. Além de autores como Mauricio de Souza, há um espaço com 600 m² destinado aos pequenos, com cenários altamente instagramáveis e imersivos para entreter quem tem os primeiros contatos com a literatura. Exibição de filmes e discotecagem com um Chapeleiro Maluco DJ estão na programação. A personagem Mônica, que completa 60 anos em 2023, também é destaque.

Haverá maior uso da área verde externa. O jardim central da Bienal terá um sistema de streaming, que vai transmitir ao vivo as discussões das principais mesas do dia. Segundo a organização, há uma tendência por atividades ao ar livre após a pandemia.

Como chegar à Bienal do Livro do Rio?

O jeito mais barato de chegar à Bienal é usando o transporte público, em especial o BRT, que contará com uma operação especial, segundo a Prefeitura. A estação mais próxima do Riocentro é a Olof Palme. Ônibus regulares também deixam próximo ao espaço.

Também há o transfer oficial do evento. O custo é de R$ 60 (ida e volta). Haverá pontos de embarque em Botafogo, Copacabana, Shopping Nova América, Recreio, Tijuca e Niterói, na região metropolitana.

Quem preferir usar o carro, pode deixá-lo no estacionamento do Riocentro. Carros, vans e motos pagam R$ 32,00 por até 12 horas de permanência. O custo de cada hora adicional é de R$ 7. A diária limite custa R$ 114, com carência de 15 minutos.

Como comprar ingressos?

Ainda há ingressos disponíveis para todos os dias de evento. Para comprar a inteira, o frequentador vai desembolsar R$ 39. Quem tem direito a meia-entrada, como estudantes, menores de 21 anos, jovens de baixa renda, pessoas com deficiência e idosos, paga R$ 19,50.

A gratuidade na Bienal do Livro Rio 2023 é garantida nos seguintes casos: crianças com até um metro de altura; autores; professores de escolas e universidades; profissionais do livro; e bibliotecários.

Programação completa

Acesse o site da Bienal do Livro para conferir as atrações atualizadas do evento literário.