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Monark nega vídeo com pedido de desculpas e emperra acordo com Flávio Dino

Bruno Ayub, influenciador conhecido como Monark, não chegou a acordo com Flávio Dino durante audiência de conciliação realizada na tarde de hoje em São Paulo. Ministro da Justiça e Segurança Pública o acusa de calúnia, difamação e crime contra a honra.

Jorge Salomão, advogado de Monark, confirmou a informação em contato com Splash. Ele afirmou que a condição imposta por Dino era de que Monark divulgasse um vídeo com pedido de desculpas.

Decisões de Alexandre de Moraes sobre suspender redes de Monark influenciou em posicionamento, informou Salomão. "A minha orientação era de que ele não apareça em nenhuma mídia. Se ele está calado ou banido, não pode se manifestar em lugar nenhum".

Moraes determinou a suspensão dos perfis devido a conteúdos que instigaram os atos golpistas de 8 de janeiro. Mesmo assim, Monark criou novas contas. Em junho, o ministro proferiu nova decisão determinando o bloqueio de contas do influenciador e o proibiu de disseminar desinformação sobre o sistema eleitoral e o STF.

Monark está disposto a se retratar, mas apenas em divulgação de nota. Segundo Salomão, a defesa do ex-governador do Maranhão insistiu que o pedido de desculpas fosse em vídeo, o que impossibilitou acordo.

Splash entrou em contato com Flávio Dino. A reportagem será atualizada caso o Ministro da Justiça e Segurança Pública se manifeste sobre o caso.

O que disse Monark sobre Flávio Dino?

Ex-governador do Maranhão entrou na Justiça em junho deste ano após o influencer chamá-lo de "gordola" e "filho da put*" em uma live.

O que disse Monark? "Você vai ser escravizado por um 'gordola'. Esse cara sozinho não dura um segundo na rua, não consegue correr 100 metros. Coloca ele na floresta para ver se ele sobrevive. [...] Você vai deixar esse cara ser o seu mestre? Foi para isso que os seus pais te deram educação? Eles se sacrificaram para você servir esse filho da put*?", afirmou em live.

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Dino respondeu em publicação no Twitter. "Raramente respondo a agressores e criminosos aqui. Estou sempre muito ocupado, concretizando propostas e medidas, todos os dias, como presto contas nas redes sociais. Só não enxerga quem não quer. Quanto aos criminosos que ofendem a minha honra, confio no Poder Judiciário, a quem entrego tais casos. E não se trata de 'ameaça'. É um dever e um direito."

A queixa-crime será avaliada pela Justiça nos próximos meses. Flávio Dino não definiu uma possível indenização, mas defesas podem chegar a um valor durante o andamento do processo.

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