'Tomara que eu sirva de exemplo', diz Eliezer sobre ginecomastia
O ex-BBB Eliezer, 33, espera se tornar "um exemplo" sobre a cirurgia de ginecomastia para outros homens, como disse em entrevista ao jornal O Globo:
Recuperação: "Está sendo muito boa. Até melhor do que o esperado. Hoje faz uma semana que eu operei e eu já retirei os drenos. Estou usando um cinta, que é o que mais incomoda, porque aperta demais. Tô evitando pegar peso também".
Eu não fiquei todo roxo, estou com poucos hematomas. Em relação à dor, a única que eu senti foi muscular, aquela de quando você volta a treinar depois de um tempo. Eu tenho incômodo só na hora de dormir, porque eu tenho que ficar na mesma posição. Não estou conseguindo ainda virar para os lados. Tem que dormir reto por conta da cinta e também para prevenir problemas, como hérnia e coágulo. Eliezer
Cuidado com a filha em meio a recuperação: "O que eu não tô conseguindo fazer, por enquanto, é ninar ela. Porque a gente precisa balançar ela no colo em pé. Isso eu não consigo fazer. Só que as tarefas básicas eu consigo. Eu preciso fazer repouso, mas é bom andar para ajudar na circulação, por conta do risco de trombose. Então continuo fazendo minhas atividades com ela quando ficamos juntos no tapetinho dela".
Decisão pela cirurgia: "Eu sempre tive a ginecomastia, só que eu sempre me mantive magro, abaixo do meu peso. O fato de estar abaixo do peso disfarçava. Nos últimos meses, mais precisamente de janeiro a abril, eu engordei muito, foram mais de 10 kg. E aí depois que a Lua nasceu fui descobrir porque eu engordei".
Eli diz que teve um desequilíbrio hormonal: "[Isso] fez com que o meu grau de ginecomastia aumentasse muito rápido. Então eu fiz uma dieta, perdi uns 6 a 8 kg e o meu peito ficou exatamente do mesmo tamanho. Fiz um exame na mama e o médico disse que a gordura só sairia com cirurgia mesmo, porque aumentou bastante".
Influenciador diz que homens tem vergonha da condição: "Meu público é, em maioria, mulher, mas nessa nesse período foram muitos homens no meu perfil fazer relatos de como ele se sentem, porque a gente tem vergonha. Aí a gente não fala isso com um amigo porque geralmente porque os homens zoam, né? Levam na brincadeira, fazem piada".
"E a gente finge que não machuca. Às vezes até já cai na onda. Eu ria junto, só que atingia muito a minha autoestima. Sem contar que é um problema hormonal muito grande, então espero que mostrando a cirurgia, o processo, a recuperação, possa abrir possibilidades", continua.
Às vezes a pessoa também vive com aquele problema porque tem preguiça. Mas essa cirurgia não é inacessível. Dá para fazer por plano de saúde e até mesmo pelo SUS. Então tomara que eu sirva de exemplo para os homens que têm o mesmo problema não terem vergonha e peçam ajuda médica. Eliezer
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