The Town melhora espaço do Lolla, mas público cria zonas 'fantasmas'
A estreia do The Town foi também a primeira vez que o público viu o resultado das reformas realizadas no Autódromo de Interlagos — mas quem já frequentou outros festivais no mesmo espaço pode demorar a se acostumar.
Apesar de as mudanças terem facilitado a circulação no ambiente, os frequentadores demoraram a ocupar as novas regiões do festival: algumas áreas do Autódromo estavam vazias no final da tarde de sábado, enquanto outras estavam lotadas.
Por volta das 16h, o estande do McDonald's mais próximo à entrada tinha filas expressivas para fazer e retirar os pedidos. No mesmo horário, a loja próxima ao palco New Dance Order, do outro lado do Autódromo, estava vazia.
Uma das maiores mudanças no mapa do The Town em relação ao Lollapalooza, realizado no Autódromo de Interlagos desde 2014, foi a dispersão dos restaurantes: a variedade e a disponibilidade são maiores no festival irmão do Rock in Rio. Essa poderia ser uma solução para as filas, se o público não tivesse se concentrado na parte central do mapa.
E por falar em Rock in Rio, quem já foi no festival carioca também notou diferenças na estrutura em São Paulo: "Está maior que o Rock in Rio. Lá foi muito bom, mas aqui está maior", afirma a médica Mirella Friassa.
Gabriel Friassa, residente em ortopedia de 26 anos, concorda: "Não sei se é porque o espaço parece maior, mas os palcos parecem mais espaçados. Está muito bom".
Mesmo com as multidões concentradas em alguns pontos do festival, o The Town começou sem grandes demoras no atendimento: "A maior fila foi para entrar no Autódromo. Aqui dentro, me surpreendeu a diversidade de alimentação, bebidas, lojinhas. Até agora está sendo ótimo", diz a engenheira de projetos Patrícia Paiva, de 34 anos.
A chuva no início da noite, no entanto, mudou esse quadro: o tempo de espera para comprar uma cerveja ou uma fatia de pizza chegava a 1h nos arredores dos palcos Skyline e São Paulo Square.
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