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Influencer presa por participação em crime deixa cadeia em GO: 'De volta'

A influenciadora digital Yeda Freitas, que foi presa em maio de 2023, por suspeita de participação em um assassinato cometido em março de 2022, em Goiânia (GO), deixou a cadeia e destacou que vai provar sua "inocência".

Em postagem no Instagram, Yeda disse ter ficado detida por dois meses. Segundo contou, há mais de 40 dias ela deixou a prisão, mas optou pelo silêncio nas redes sociais. Freitas alegou que seu distanciamento das plataformas digitais deve-se ao fato de está "passando por tratamento psicológico".

Inicialmente, Yeda foi presa preventivamente por 30 dias, que foi prorrogada e, no total, permaneceu 60 dias detida. Nesse período, ela alega que ficou "louca", teve "uma crise muito forte", tomou vários medicamentos e precisou ser hospitalizada.

Yeda explicou que antes de ser presa "já tinha depressão e ansiedade generalizada", mas, após ser acusada de participação em assassinato, teve "uma piora" em seus problemas de saúde. "A única coisa que posso deixar claro aqui é que não tenho relação alguma com esse homicídio, seja de forma direta ou indireta. Em breve irei fazer meu pronunciamento oficial e tudo isso será comprovado no processo. Agradeço o apoio de todos", escreveu.

Freitas relatou que na cela teve "alucinações vendo coisas horríveis" e que só conseguia dormir à base de medicamentos. Ela afirma que "nenhuma testemunha" lhe coloca na cena do crime pelo qual é acusada. "Não tem nada contra mim", diz.

Yeda Freitas também publicou foto em que aparece no salão de beleza e parafraseou a personagem Clara, da novela "O Outro Lado do Paraíso" (Globo). "Vocês não sabem o prazer que é está de volta", legendou.

Splash entrou em contato com o TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás) para saber se os demais acusados por participação no crime continuam presos, mas não obteve retorno. Se a resposta for enviada, esta matéria será atualizada.

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Entenda o caso

Yeda Freitas foi presa em maio por suspeita de participação no assassinato de Douglas Henrique Silva, morto em 14 de março de 2022, no Jardim Atlântico, em Goiânia.

Na ocasião, também foram presos: Antônio Luiz de Souza Filho, o Toinzinho, namorado de Yeda, Getúlio Júnior Alves dos Santos, Leandro Silva Rodrigues, Mateus Barbosa da Silva e José Camilo Pereira Bento.

Na época, a Polícia Civil informou ao UOL que Toinzinho teria assassinado a vítima a tiros para se livrar de uma dívida, contraída em acordo para assumir a parte da operação de tráfico em Goiânia.

Yeda Freita acompanhava Toinzinho no dia em que ele buscou o carro para executar a vítima, segundo a polícia. As investigações também acharam "demonstrativos de transferências bancárias de valores significativos, realizados de sua conta para contas de familiares da vítima. Os demais presos teriam participado da emboscada contra a vítima e ajudado na fuga de Toinzinho.

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