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Sandy desabafa sobre rótulos e exposição: 'Fui massacrada e antipatizada'

Sandy, 40, desabafou sobre a exposição vivida durante a infância e a adolescência — períodos em que já era famosa ao lado do irmão, Junior. A cantora foi homenageada no "Som Brasil" (Globo), apresentado por Pedro Bial, na noite de quarta-feira (6).

"Já tive tanto rótulo, e rótulo nunca faz bem, a gente nunca se sente bem. E eu ainda tinha esse trabalho de desmentir às vezes", explicou a artista, em relação às manchetes da época.

Ela também comentou as críticas que recebeu por tentar manter o filho longe dos holofotes. "Quando tentei preservar a privacidade, fui massacrada na imprensa. Fiquei antipatizada pelo público. Quando meu filho nasceu, fui cobrada três vezes mais", completou.

Sandy afirmou que a própria infância não foi fácil. "Sei das minhas renúncias, das minhas faltas. Faço terapia desde os 18 anos. Acho que a adolescência é a parte mais difícil porque você não sabe quem é, não sabe crescer. A adolescência é uma metamorfose, e eu vivi tudo isso muito exposta. Foi a fase de maior exposição da minha vida."

Sandy em conversa com Pedro Bial no Som Brasil
Sandy em conversa com Pedro Bial no Som Brasil Imagem: Bob Paulino/Globo

Filha do cantor Xororó, dupla de Chitãozinho, a famosa exaltou a família. "A gente teve uma base familiar muito importante, mas quero priorizar questões fundamentais da infância como estar na escola, ter amigos e tempo para brincar. Com artistas mirins, geralmente essas coisas não são pensadas."

Ela contou como os pais, Noely e Xororó, lidaram com as escolhas dos filhos: "Minha mãe resistia à carreira musical lá no começo, mas para nós era uma brincadeira. Nossos pais tinham medo de a gente perder a infância, porque éramos muito novos para assumirmos responsabilidades. Mas, quando falavam de pararmos, ficávamos desesperados. Não conseguiam fazer a gente parar".

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