Terra e Paixão: Chilique de Luigi comprova que ele precisa baixar a bola

A falta de cuidado com Petra (Débora Ozório) em "Terra e Paixão" é uma coisa que tem me chamado muita atenção. Depois de ter sido exposta ao ser "interrogada" sobre o abuso sexual que sofreu na infância, agora ela tá tendo que lidar com os escândalos de Luigi (Rainer Cadete).

Nesta sexta-feira (8), a agrônoma foi pega no flagra pelo marido enquanto beijava Hélio (Rafa Vitti). Luigi então deu um verdadeiro show, primeiro ao desabafar com sua amante Anely (Tatá Werneck) no telefone, depois ao fazer um exposed da jovem para a família.

E aí é um tanto quanto irritante pensar na hipocrisia do italiano fajuto, uma vez que ele ignora estar traindo a esposa há tanto tempo, além é claro de todas as outras mentiras já contadas e as armações golpistas. Como bônus, ignora a situação delicada que Petra vive atualmente. Mais uma vez: dava pra fazer de mil formas diferentes.

Pode ser que essa descoberta do beijo entre Petra e Hélio tenha sido um gancho de continuidade para a trama, já que os bastidores ficaram conturbados após Tatá Werneck testar positivo para a covid-19. Felizmente a atriz já se recuperou e voltou a gravar. E agora que Luigi foi mandado para o Rio de Janeiro "esfriar a cabeça", deve ser a deixa para 'resgatar' Anely de volta para a trama.

Mesmo que seja esse o caso, acho que Luigi ganhou asas demais na trama. Por vezes se esquecem o grande golpista mau caráter que ele é. Por mais cômica que sua história seja, são muitas vitórias na conta dele - e quase todas desnecessárias, em minha humilde opinião.

Os demais personagens descobrem podres dele e, de alguma forma, Luigi ainda se dá bem no final. Isso sem falar nos furos. Que mundo é esse em que Antônio (Tony Ramos), pilar da família tradicional brasileira, iria encobrir traições e uma prisão do genro a custo de nada? Cadê a honra da família La Selva?! Não tem justificativa plausível. Tá na hora de cortar as asas e colocar os pés no chão de novo.