Marquezine sobre 'Besouro Azul': 'Triste não poder divulgar como merece'
Bruna Marquezine, 28, comentou sobre o carinho recebido no Brasil após o lançamento do filme "Besouro Azul" — em que é protagonista com Xolo Maridueña. A divulgação do filme foi prejudicada pela greve de roteiristas em Hollywood iniciada em julho deste ano.
É triste não poder divulgar o filme como ele merece e como a gente gostaria, mas é muito gratificante e emocionante ver o apoio das pessoas.
Bruna Marquezine
"A parte que mais dói é não ter tido a oportunidade de falar para o meu público e para o Brasil sobre a importância que esse filme tem para a gente. Poderíamos nos apropriar de um espaço que lutamos para conquistar na indústria há tantos anos", completou a atriz em papo com jornalistas no lounge da Heineken durante a última noite do The Town em São Paulo.
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Artista diz estar vivendo momento especial. "Toda vez que eu falo, tenho vontade de chorar. Estou me sentindo muito realizada e, mesmo com todas as dificuldades que temos, que são necessárias, é muito gratificante receber o carinho".
Bruna Marquezine negou ter novos projetos acertados para participar de produções internacionais. "A indústria está completamente parada. Ninguém tem projeto. Eu acabei de terminar uma série aqui no Brasil (Amor da Minha Vida, Star+), que exigiu bastante. Foi a primeira vez que produzi e co-dirigi, além de atuar. [...] Foram três meses de muito trabalho".
Marquezine foi ao evento para acompanhar show de Bruno Mars. "Eu amo festival, amo shows e prefiro assistir com a galera quando tenho oportunidade. A energia é diferente".
"Não permito que os 30 anos me assustem"
Bruna Marquezine também comentou sobre maternidade. "É um exercício não permitir que a idade dos 30 me assuste (quando chegar). Mais nova, dizia que hoje já seria mãe. Graças a Deus estava errada. E eu hoje entendo que era, na verdade, uma romantização da maternidade. Ainda continua sendo um sonho. Mas as coisas mudaram, né? O mundo é outro, o tempo é outro".
"Tento não me comparar. Sempre tem alguém mais novo que você conquistando coisas maiores. Fazendo coisas incríveis. Então, dá uma sensação de tipo: 'Nossa, o tempo está passando e eu preciso construir a minha família e ser uma profissional melhor'. E trabalhar mais, fazer mais. É bom aceitar que não existe uma data, um limite, uma idade para viver as coisas", completou.
Artista comentou evolução na carreira. "Nos últimos cinco anos, vivi momentos de muita dúvida. Muita autossabotagem e síndrome da impostora. Esses dois últimos projetos me devolveram uma confiança, uma segurança. Uma coisa que eu sentia muita falta era sentir prazer fazendo o que eu faço".