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'Vilã' de série da Globo, Aryè Campos era queridinha de Silvio Santos

Aryè Campos foi apresentadora mirim do 'Hot Hot Hot' Imagem: Instagram/@aryecampos

De Splash, em São Paulo

14/09/2023 04h00

Das telinhas do SBT para as internacionais, Aryè Campos, 38, é a vilã Amanda em "Rio Connection", série da Globo em parceria com a Sony. Mas o que poucos sabem, é que a atriz foi pupila de Silvio Santos na infância.

Em conversa exclusiva com Splash, a queridinha do apresentador relembrou momentos ao lado dele no SBT, quando participava do programa Hot Hot Hot, nos anos 1990.

Foi um período longo da minha vida em que trabalhei com o Silvio Santos. Ele foi meu primeiro patrão, teoricamente. Ele era muito querido e sempre nos tratava como se fôssemos de casa.
Aryè Campos

Até os 11 anos, a artista teve grandes oportunidades na televisão brasileira. Na época, ela era conhecida como Ashley Rapini.

"Eu fiz palco, imitei gente grande, fiz reportagens, conheci muita gente, fiz comerciais por causa disso. Graças a esse show, tive uma carreira muito legal no Brasil. Eu fiz muitos trabalhos graças ao Silvio Santos."

Aryè mudou de nome e foi morar nos Estados Unidos com a família após sofrer bullying pelo trabalho na TV. Ela conta que outras crianças a perturbavam com a música de Hot Hot Hot.

Essa música me seguiu por muitos anos. Eu fui na festa junina de uma amiga onde metade da galera queria autógrafo, mas, ao mesmo tempo, queria me zoar, cantar, fazer graça. É assustador para uma menina de nove, dez anos.

Um comercial também era combustível para o bullying que sofria. "A galera adorava cantar a musiquinha 'galinha, galinha, capira'. Eu era muito sensível."

Lá fora, ela continuou a carreira artística no anonimato e atuou em vários filmes, até voltar às produções brasileiras com a minissérie do Globoplay "Passaporte para a Liberdade" (2021).

Coincidentemente, o diretor da série, Jayme Monjardim, era o mesmo daquele comercial que a fez sofrer na infância. "Foi coisa do destino. Uma das razões pela qual eu sofri bullying, querendo ou não, foi a razão que me trouxe de volta ao Brasil."

"Um dia minha mãe falou para eu mandar um e-mail para o Jayme Monjardim. Ele respondeu 'Eu nunca olho as minhas mensagens no Facebook. Por alguma razão, eu olhei hoje'. Conversamos, mandei meu material para ele, e ficou nisso. Um ano depois, ele disse que tinha um papel para mim em um projeto em inglês."

Em "Passaporte para a Liberdade", Aryè faz uma brasileira que fala em inglês. Já em "Rio Connection", ela interpreta uma gringa. "Uma brasileira que faz papel de americana".

A série, ainda sem data para estrear no Brasil, é baseada em fatos reais. "É sobre três europeus que vieram para o Brasil e o usaram como uma fonte para exportar heroína para os Estados Unidos."

"Minha personagem em 'Rio Connection' é uma agente dos Estados Unidos, que vem para o Brasil. Nos anos 1970, mulher não tinha muito poder, mas a Amanda é força bruta, então ela leva tudo muito a sério. Ela que corre atrás dos traficantes, então teoricamente é a antagonista da série", completa.

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