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Bronca de Silvio Santos e mais: as polêmicas de Rachel Sheherazade

Rachel Sheherazade e Silvio Santos no Troféu Imprensa de 2017 - Reprodução/YouTube
Rachel Sheherazade e Silvio Santos no Troféu Imprensa de 2017 Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para Splash, em São Paulo

14/09/2023 11h53Atualizada em 14/09/2023 12h56

Rachel Sheherazade, 50, foi mais um nome confirmado para o elenco de A Fazenda 15, da Record. Longe da televisão desde 2020, Sheherazade já causou muita polêmica com seus comentários e segue dando o que falar.

A seguir, Splash reuniu as principais polêmicas envolvendo a jornalista. Confira:

Rachel se destacou em 2011 após criticar o Carnaval no ar, quando ainda trabalhava na TV Tambaú, na Paraíba. Na época, ela disse que o Carnaval não é uma festa popular e, sim, um "negócio dos ricos", além de criticar o dinheiro público investido nas comemorações para "garantir o circo à população miserável". Com a repercussão, ela foi contratada por Silvio Santos.

Em 2014, ela defendeu ações de "justiceiros", que agrediram um adolescente a pauladas e o prenderam nu a um poste com uma trava de bicicleta. "O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. Aos defensores dos Direitos Humanos que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido!", disse ela no jornal SBT Brasil. Após isso, o SBT cortou os comentários da âncora e disse que opiniões só seriam emitidas em forma de editorial. Em entrevista ao UOL, ela já disse que não se arrepende de sua fala.

Sheherazade levou uma "bronca" de Silvio no Troféu Imprensa de 2017. Na ocasião, Silvio disse que não contratou Sheherazade para dar opiniões políticas. Ela rebateu dizendo que foi contratada para dar opinião. "Não, eu te chamei para você continuar com sua beleza, com a sua voz. Te chamei para ler as notícias, e não para dar sua opinião. Se quiser falar sobre política, compre uma estação de TV e faça por sua própria conta", respondeu o dono da emissora. À época, ela defendeu Silvio de críticas.

A jornalista teve uma relação de "amor e ódio" com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Isso porque, em 2014, ela afirmou que "feministas" queriam "distorcer as palavras" e "manchar a reputação" do político após Bolsonaro afirmar que "não estupraria" a deputada Maria do Rosário porque ela "não merecia". Anos mais tarde, em 2018, ela aderiu à campanha "#EleNão" nas redes sociais e criticou as "atrocidades" do então candidato.

Ela também já discutiu com Luciano Hang, o dono da Havan, pelas redes sociais. Pelo Twitter, Hang, cuja loja patrocinava a programação do SBT, sugeriu a Silvio Santos que demitisse Sheherazade após outros jornalistas serem dispensados da emissora. Ele afirmou que o jornalismo estava contaminado com "ideologias comunistas". A âncora respondeu acusando Hang de chantagear o canal e pedir sua cabeça. O empresário negou ter "pedido a cabeça de Rachel", e respondeu: "Você pode trabalhar na TV estatal cubana Cubavisión, lugar ótimo para quem pensa como você."

Após ser demitida pelo SBT, Sheherazade moveu uma ação contra a emissora. A jornalista alega na ação que foi contratada como pessoa jurídica pela emissora de Silvio Santos, mas tinha as obrigações inerentes a um funcionário regular, como horas extras e plantões. Ela também citou casos de assédio, usando como exemplo a entrega do Troféu Imprensa 2017, onde disse ter sido tratada de modo "depreciativo, preconceituoso, vexatório, humilhante e constrangedor" por Silvio. O SBT já enfrentou algumas derrotas no processo, que segue em andamento.