Mingau: segundo suspeito de envolvimento em ataque é preso em Paraty
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro prendeu na manhã de hoje Ray Limeira Belchior, 19, suspeito de envolvimento na tentativa de homicídio de Rinaldo Oliveira Amaral, o Mingau, da banda Ultraje a Rigor.
Segundo o comando da unidade, foi Ray quem anunciou que o músico estava entrando na comunidade. A prisão aconteceu na Ilha das Cobras, em Paraty, na Região da Costa Verde do Rio de Janeiro.
Policiais militares receberam a denúncia de um homem que poderia estar com posse de armas e drogas. No local, o suspeito confessou ter uma pistola e drogas.
Durante as buscas, foram apreendidos uma pistola, 2 carregadores, 23 munições, um aparelho de celular, um fone de rádio comunicador, 27 trouxinhas de maconha, 4 pacotes de maconha, aproximadamente 750 g de crack, 66 sacolés de cocaína, 1568 pedras de crack, 2 balanças de precisão, farto material para endolação e uma mochila.
O material apreendido foi apresentado na 167ª DP (Paraty), onde o caso foi registrado.
Ray é o segundo preso suspeito de envolvimento no ataque. Além dele, há João Vitor da Silva, conhecido como Relíquia, preso desde o dia 3.
Ainda há mais dois suspeitos, segundo a polícia. Já existem mandados de prisão temporária, expedidos pela Justiça desde o dia 6.
Estado de saúde de Mingau
Mingau está internado há mais de dez dias em estado grave. Ele foi baleado na cabeça no dia 2 de setembro, em Paraty (RJ), e segue sob ventilação mecânica na UTI do Hospital São Luiz do Itaim, da Rede D'Or, em São Paulo.
O último boletim, divulgado no dia 13, informava que o músico seguia em estado grave após passar por uma traqueostomia. A Splash, o hospital informou que não houve alteração no quadro até a manhã de hoje (15).
O que se sabe até o momento:
Mingau foi baleado na cabeça na Praça do Ovo, no bairro Ilha das Cobras, em Paraty (RJ), na noite de 2 de setembro. Mingau tem uma pousada em Paraty e estava na cidade a negócios.
No dia 3, a Polícia Civil do RJ abriu um inquérito para investigar o caso. Um amigo que acompanhava Mingau teria mudado a versão em depoimento à polícia, segundo a Folha de S.Paulo.
O homem teria dito aos policiais, inicialmente, que teria ido ao local com Mingau para comprar drogas. Depois, na delegacia, teria dito que os dois estavam lá para comprar um lanche.
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Quero receberNo mesmo dia, um suspeito foi preso após uma denúncia anônima. Com ele, foram encontradas uma pistola calibre 40, drogas, dois carregadores e kit rajada. "[A arma] será encaminhada para exame de perícia [...] No local do crime foram recolhidos estojo e projéteis do mesmo calibre da arma apreendida", disse a polícia na ocasião.
"Outros três acusados foram identificados e diligências seguem para localizar os envolvidos. A investigação está em andamento", informou a Polícia Civil, em nota.
O delegado responsável pelo caso disse que conseguiu "fechar o quebra-cabeça" do caso, na segunda-feira (4), em entrevista ao Brasil Urgente (Band). "Os integrantes dessa facção praticam o tráfico de forma armada e, nesse caso, o veículo da vítima entrou em um local, precisamente na Praça do Ovo, onde nós temos uma boca de fumo, um local conhecido como ponto de compra e venda de drogas ilícitas. É uma área perigosa, que deve ser evitada", disse Marcello Russo.
Segundo ele, o carro de Mingau pode ter "assustado" os criminosos. "Ao passar no quebra-molas, segundo informações, tenha talvez chamado a atenção de forma que assustou os criminosos e eles efetuaram esse disparo contra o veículo", completou o delegado.
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