Após acusação de transfobia, Emma Roberts se desculpa com Angelica Ross
A atriz Angelica Ross, 42, denunciou que sofreu transfobia por parte de Emma Roberts nos bastidores da série "American Horror Story: 1984", lançada em 2019.
Na tarde de quarta (20), Ross veio a público, através do X (antigo Twitter), afirmar que Emma Roberts ligou para ela e pediu desculpas. "Obrigada Emma, por ligar e pedir desculpas, reconhecendo que seu comportamento não foi o de uma aliada. Deixarei a linha aberta para acompanhar seu desejo de fazer melhor e apoiar causas de justiça social com sua plataforma", escreveu a famosa.
Os usuários das redes sociais logo repercutiram o pedido de desculpas. "O fato de ela ter ligado pra falar diretamente com a Angélica e não ter postado um vídeo sem maquiagem já mostra que ela tem intenções de aprender e se tornar uma pessoa melhor, pelo menos é o que dá a entender", escreveu um usuário do X. "O mais chocante e que só pediu desculpas depois da exposição se não iria ficar do jeito que estava", escreveu outro. "Nunca é tarde pra reconhecer os erros e ser uma pessoa melhor", opinou um terceiro.
Até o momento, Emma Roberts não se manifestou publicamente sobre o assunto. A atriz estreia hoje uma nova temporada da série "American Horror Story", com Kim Kardashian como coprotagonista.
Entenda o caso
Angelica Ross contou em uma live que Emma Roberts fez um comentário transfóbico em uma gravação em 2019.
As duas estariam juntas no set quando um membro da produção falou "ok, meninas, vamos voltar ao trabalho". Emma Roberts, então, teria completado: "Você não quer dizer menina?", sugerindo que Angelica não é mulher.
Angelica afirmou que, na hora, não falou nada por medo: "Ela foi embora e meu sangue ficou fervendo. Eu fiquei tipo... Se eu disser algo, vão dizer que o problema sou eu. Eu sei disso porque outra pessoa falou sobre as coisas que ela estava fazendo e sofreu as consequências."
Ela também fez acusações contra uma pessoa da produção. Ross diz que um dos membros da produção ia às filmagens vestindo camisetas com frases racistas. As roupas tinham slogans como "construam esse muro" (em referência à parede que Donald Trump prometeu construir na fronteira dos Estados Unidos com o México) e "América em primeiro lugar".
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