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Mingau desperta após ter sedação retirada; quadro do músico é estável

O baixista Mingau, do Ultraje a Rigor, "apresentou um despertar" hoje pela primeira vez após ser baleado na cabeça. O novo boletim médico divulgado pelo Hospital São Luiz do Itaim, em São Paulo, destaca que ele está em processo de desmame da ventilação mecânica.

"O paciente Rinaldo Amaral ("Mingau") segue internado em Unidade de Terapia Intensiva, tendo apresentado nesta quarta-feira (20/9), um despertar com abertura dos olhos. O paciente está sem sedação e em processo de "desmame" da ventilação mecânica. O quadro é considerado estável", diz o texto.

Na última segunda-feira (11), o músico fez uma traqueostomia. Foi seu terceiro procedimento cirúrgico. No dia 6, ele passou por uma outra cirurgia. "O procedimento de craniectomia descompressiva foi indicado pelo neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, responsável pelo caso, para auxiliar no controle da pressão intracraniana, e durou cerca de 2h30", informou a unidade.

O que aconteceu:

O músico foi baleado na cabeça em Paraty (RJ), no dia 3, e recebeu os primeiros atendimentos no Hospital Hugo Miranda.

Horas depois, o artista foi transferido para a capital paulista e submetido à primeira cirurgia, um procedimento intracraniano de emergência.

O que se sabe sobre as investigações?

A Polícia Militar do Rio de Janeiro já prendeu dois suspeitos de envolvimento no tiroteio. João Vitor da Silva, conhecido como Relíquia, está preso desde o dia 3. Na sexta (15), Ray Limeira Belchior, 19, também foi preso.

Ainda há mais dois suspeitos, segundo a polícia. Já existem mandados de prisão temporária, expedidos pela Justiça desde o dia 6.

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Um inquérito para investigar o caso foi aberto pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no dia 3. Um amigo que acompanhava Mingau teria mudado a versão em depoimento à polícia, segundo a Folha de S.Paulo.

O homem teria dito aos policiais, inicialmente, que foi ao local com Mingau para comprar drogas. Depois, na delegacia, teria dito que os dois estavam lá para comprar um lanche.

O delegado responsável pelo caso disse que conseguiu "fechar o quebra-cabeça" do caso, na segunda-feira (4), em entrevista ao Brasil Urgente (Band). "Os integrantes dessa facção praticam o tráfico de forma armada e, nesse caso, o veículo da vítima entrou em um local, precisamente na Praça do Ovo, onde nós temos uma boca de fumo, um local conhecido como ponto de compra e venda de drogas ilícitas. É uma área perigosa, que deve ser evitada", disse Marcello Russo.

Segundo ele, o carro de Mingau pode ter "assustado" os criminosos. "Ao passar no quebra-molas, segundo informações, tenha talvez chamado a atenção de forma que assustou os criminosos e eles efetuaram esse disparo contra o veículo", completou o delegado.

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