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Justiça nega prisão preventiva de motorista pela morte de personal de Gracy

A 2ª Vara Criminal do Rio recebeu hoje a denúncia contra Marcus Vinicius Cardoso Fazenda, acusado pelo homicídio de Hitallo Muller Azevedo, personal trainer de Gracyanne Barbosa. A juíza, no entanto, negou o pedido de prisão preventiva feita pelo Ministério Público, preferindo aplicar medidas cautelares, como a suspensão do direito de dirigir e de consumir bebidas alcoólicas em público.

O que aconteceu?

Marcus Vinicius atingiu frontalmente a motocicleta do personal trainer de Grazyanne ao trafegar em velocidade superior à permitida, na contramão e supostamente alcoolizado, segundo as investigações. Além de atingir Hitallo, o motorista colidiu com outros carros, gerando lesões a outro condutor.

A decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, a qual Splash teve acesso, reforça que "o histórico de infrações de trânsito aponta para conduta perigosa que adota ao conduzir seu veículo, gerando grande perigo para o trânsito e para a sociedade de forma geral".

A juíza ainda pontua que em um curto período de oito meses, Marcus Vinícius foi multado pelo menos sete vezes, "sendo algumas das infrações classificadas como gravíssimas e havendo, ainda, hipótese de duas multas sofridas no mesmo dia, sendo que, no próprio dia do ato, foi multado mais cedo por avanço de sinal vermelho", diz um trecho da decisão da juíza

Por isso, optou pelas medidas cautelares: suspensão do direito de conduzir veículos automotores, pelo menos, até o encerramento da primeira fase do processo; proibição de ingerir bebidas alcoólicas em locais públicos; além do recolhimento da CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Ao optar por negar a prisão preventiva, a juíza destacou que Marcus Vinicius é réu primário. Além disso, não há qualquer indicação de que ele tenha intimidado testemunhas ou tentado atrapalhar o trabalho da polícia.

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