Conteúdo publicado há 9 meses

MP denuncia irmão de Virginia Fonseca por crime sexual praticado em festa

O empresário William Gusmão, irmão da influenciadora Virgínia Fonseca, foi denunciado por importunação sexual contra Lilly Martins, 27, em uma festa ocorrida na madrugada do dia 2 de abril deste ano, na cidade de Jussara, no interior de Goiás.

Segundo denuncia do MP-GO, a qual Splash teve acesso, William agiu de forma consciente e praticou "ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria" vontade por duas vezes.

A jovem contou à investigação policial que pediu para tirar uma foto com o William quando ele enfiou a mão em sua calça e passou a mão em suas nádegas. Minutos depois, ele teria abraçado a vítima e colocado as duas mãos dentro de sua calça novamente.

Segundo o artigo 215 do código penal, a pena para quem cometer importunação sexual pode chegar a cinco anos de reclusão. O empresário tem dez dias para responder à denunciada publicada ontem (27) e assinada pela promotora Ana Paula Ferreira Gomes.

Em contato com Splash, a defesa de William afirma que ele está sendo vítima de infundadas acusações, com "falácias e provas testemunhais". "Aguardaremos o curso da ação penal para comprovarmos a inocência de nosso cliente, apresentaremos no momento oportuno resposta a acusação e pediremos absolvição sumária."

Arquivamento de processo contra Lilly

Além de denunciar William, o MP-GO pediu o arquivamento dos processos movidos por William contra Lilly — por denunciação caluniosa e ameaça — e sua esposa, Juliana da Silva — por falso testemunho.

O indiciamento ia "em desencontro com as provas colhidas durante a instrução realizada na fase inquisitorial, visto que restou demonstrado os indícios de autoria e materialidade do delito de importunação sexual", segundo o MP-GO.

O documento ainda diz que é sabido que a palavra da vítima, nos crimes contra a dignidade sexual, possui alto valor probatório. Além disso, Lilly apresentou testemunhas que viram a prática de importunação sexual.

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A defesa de William rebate: "Sabe-se que a palavra da vítima nos crimes contra a dignidade sexual, possui alto valor probatório, já que não raras às vezes são cometidos às ocultas. O que não é o caso do senhor William Pimenta Gusmão, já que o suposto crime ocorreu em uma festa, aberta ao público, com vários seguranças particulares e polícia militar presente a todo momento na aludida festa."

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