Empresa cobra R$ 30 mi de Gusttavo Lima por cantor não cumprir cláusulas

Gusttavo Lima foi processado por uma plataforma que cobra R$ 30 milhões por entender que o artista não cumpriu cláusulas em um contrato de engajamento nas redes sociais. A plataforma Strings foi à Justiça de São Paulo por um contrato de dezembro de 2022 fechado com o sertanejo.

A finalidade era a emissão de tokens vinculados à imagem, voz e marca do artista, que teria se comprometido a participar do engajamento necessário para crescer a plataforma e participar de eventos exclusivos com usuários, disponibilizar ingressos para shows, entre outras coisas.

A empresa diz que adiantou R$ 10 milhões ao artista, que seria devolvido na medida que a parceria evoluísse e a plataforma crescesse. Porém, ele não teria cumprido com suas obrigações de engajamento, promoção e divulgação, frustrando o negócio por completo.

A Strings cobra de volta os R$ 10 milhões, mais R$ 20 milhões em multa contratual. O processo foi aberto no último dia 18 de setembro, no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Procurada pela reportagem, a empresa enviou o seguinte comunicado: "A Strings informa que a ação judicial ajuizada contra GSA Empreendimentos e Participações Ltda e Nivaldo Batista Lima (em artes, Gusttavo Lima) envolve única e exclusivamente questões contratuais e de direito, inexistindo qualquer acusação de 'golpe' ou que tenha sido 'enganada' por quaisquer das partes ou quaisquer alegações atinentes à idoneidade moral dos envolvidos. Nesse sentido, a Strings reforça seu respeito e boa-fé para todos com quem mantém ou manteve relações comerciais."

Splash entrou em contato com Gusttavo Lima, que mandou uma nota oficial. "A assessoria jurídica do cantor Gusttavo Lima, por intermédio de seu advogado Cláudio Bessas, informa que não recebeu citação formal do processo e que tomou conhecimento neste momento, através da imprensa. Esclarece ainda que este ato da Strings de levar ao conhecimento da mídia a propositura de uma ação nos moldes delineados, apenas se traduz em ato de má-fé e tentativa de denegrir a imagem do artista. Por fim, qualquer consequência desmedida será objeto de reparação de danos."