Cristina Mortágua diz que deve deixar apartamento: 'Minha mãe quer alugar'

A ex-modelo Cristina Mortágua, 53, está enfrentando uma série de problemas financeiros. Em entrevista ao "Domingo Espetacular", ela afirmou que deixou um apartamento alugado para voltar a um que foi comprado pela mãe — mas que, agora, terá de deixá-lo também porque ela pretende alugá-lo.

Imóvel da mãe foi presente a ela. "Ganhei esse apartamento da minha mãe quando tinha 23 anos, ainda não estava grávida. Quando a gente descobriu a gravidez, ela falou: 'eu não te dei esse apartamento para você engravidar de 'vagabundo' [jogador Edmundo]'"

Possível despejo. "Com a pandemia, nessa questão financeira, eu quebrei, como muitas pessoas. Vendi o apartamento onde eu morava. Vulnerável, sem ter como pagar o aluguel onde eu tava morando, vim para cá (...). Acho que vai ser o mais saudável mudar daqui porque eu não to aqui para contestar o direito dela. Ela está querendo o apartamento dela porque ela diz que precisa alugá-lo. Esse apartamento é dela e eu preciso ir embora.

Internação em clínica. "Praticamente fui sequestrada e não pude registrar uma ocorrência na delegacia porque era alguém da família. Em momento algum [a pessoa] se colocou no meu lugar, parou para pensar o medo que senti quando aqueles quatro homens entraram na minha casa."

Publicações em redes sociais pedindo ajuda. "[Tomei um remédio que] não é para dormir, nem é calmante. É um hipinótico. Você tem que sentar na cama, tomar o comprimido e dormir. No dia seguinte, vi que tinha uma panela com macarrão e eu falei 'Meu Deus! Eu poderia ter tacado fogo no apartamento!' E eu tinha escrito aquelas postagens todas, motivada por uma dor muito grande que de fato existe, mas sem essa medicação eu jamais teria falado (...) Eu falei eu não quero me matar, eu preciso de ajuda. Está insustentável. Aí procurei um psiquiatra que já me atendeu."

Últimos relacionamentos. "Vivi dois relacionamentos com dois narcisistas que pintaram comigo e foi difícil sair porque você não sabe mais quem você é. É uma confusão que eles fazem na sua cabeça... Vivi manipulação psicológica e agressão. Mas passou e hoje consigo dar risada da cara dos dois e digo: 'gente não sei onde eu estava com a cabeça'. Eu estava muito pirada, não sei."

'Farsa'. "Eu cresci com baixa autoestima, uma dificuldade muito grande de fazer escolhas, de tomar atitudes. Nunca me vi como símbolo sexual. E até pouco tempo eu dizia que eu era uma farsa."

Desejos para o futuro. "Eu quero um trabalho bacana, não quero satisfazer meu ego, não precisa ser nada ligado a televisão, mas que me dê uma remuneração que possa me manter. E fazer uma 'poupancinha' para o futuro porque não sei o dia de amanhã. Quero uma casa para chamar de minha e um acompanhamento psicológico porque quero ficar boa."

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