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Silvero Pereira recorda voo tenso em que escolheu música para seu velório

Silvero Pereira, 41, em entrevista ao jornal Extra, recordou sobre um voo em que chegou a escolher a música para seu velório. O artista também falou de seu novo show e sobre trabalhos futuros.

O voo tenso: "Há duas semanas, por causa de um temporal, o voo que me levava de Fortaleza para São Paulo durou 12 horas, em vez das habituais três horas e meia. O piloto tentou aterrissar três vezes, não conseguiu, teve que descer no Galeão, no Rio, para reabastecer e só depois chegamos ao destino final".

A música escolhida para o velório: "Como o wi-fi estava funcionando, eu mandava mensagens para os meus amigos, brincando: 'Gente, se acontecer o pior, podem cantar 'Medo de avião' [de Belchior] no meu velório, que está tudo certo'.

Como lidou com a tensão no momento: "Eu descontei toda a tensão usando a irreverência que nós, cearenses, costumamos ter".

A carreira: "Minha carreira vem vindo num crescente. Eu me sinto muito feliz por ter tido vários acertos. Gloria Perez me assistiu no teatro em "BR-Trans" e me convidou para "A Força do Querer". Logo depois eu fiz o Show dos Famosos (no então Domingão do Faustão), aí veio o filme "Bacurau" e, na sequência, "Pantanal". Este ano, já fiz uma série ("Desejos S.A, do Star+), dois filmes ("Florestas da Noite" e "Maníaco do Parque") e estou rodando o terceiro em São Paulo ("Vudu Delivery").

O filme sobre o Maníaco do Parque:"Eu não fiz testes para o papel, foi uma grande surpresa pra mim. O produtor Marcelo Braga me ligou, dizendo: "Olha, a gente está produzindo um filme sobre o Maníaco do Parque, e você vai ser o Maníaco". Eu fiquei meio em choque porque não me imaginava nesse lugar. Um ator nordestino, LGBT, estereotipado... O mercado audiovisual provavelmente não me colocaria nesse lugar. Fiquei feliz e orgulhoso, com ainda mais vontade de fazer, porque acreditaram no meu potencial como ator".

O novo show, onde canta músicas de Belchior: "Venho apresentando esse show em que me mostro, pela primeira vez, como artista solo ao lado de uma banda. Minhas experiências musicais anteriores foram meio assustadoras. Eu pedia sempre para ter muito backing vocal, para ter alguém cantando junto comigo".

Os planos para o futuro: "Quero homenagear Ney Matogrosso, outro artista brasileiro com que eu me identifico muito. Ainda não falei com ele a respeito, estou aguardando ele ir ao meu show pra conversarmos".

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