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'Emocionante': Matheus Nachtergaele sobre 'O Auto da Compadecida 2'

Selton Mello e Matheus Nachtergaele nas gravações de 'O Auto da Compadecida 2' Imagem: Laura Campanella/Divulgação

Colaboração para Splash, em São Paulo

27/10/2023 10h35

Matheus Nachtergaele, 55, em entrevista à Quem sobre o filme 'O Auto da Compadecida 2', em que vive o personagem João Grilo.

Expectativas para a continuação do filme. "Eu ainda estou sob impacto dessa vivência, porque, pra mim, foi muito forte, pro Selton foi muito forte, pro Miguel Arraes [diretor], pra Flavia [Lacerda], diretora, foi muito forte. A gente está reencontrando uma obra de arte que a gente amou e fez muito sucesso e que faz muito sucesso há 25 anos e foi bem emocionante mesmo"

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"Foi um trabalho imenso. Eu acho que poucas vezes na vida, eu filmei tantas horas por dia, foram oito semanas intensas. Agora o filme vai ser montado, finalizado, sonorizado e vai ter uma estratégia de lançamento, a expectativa é muito grande e no final do ano que vem a gente estreia", Matheus Nachtergaele

Adaptação para viver novamente o personagem. "É muito estranho porque o João Grilo foi construído no Matheus de 30 anos de idade, muito jovem. Eu e Selton éramos meninos, tínhamos ali por 27 anos, chegando os dois nos 30 e agora são dois homens adultos. Os personagens precisam encontrar nesses novos corpos o seu habitat e os corpos, por outro lado, tem que se preparar para aquilo que os personagens são", refletiu.

Spoilers sobre o filme. "O que eu posso falar para vocês é que está muito bonito. O elenco é quase todo outro. Da série e do filme original voltam poucos porque todo mundo morre. Volta João Grilo e Chicó, a Rosinha aparece e o Joaquim Brejeiro, que é aquele cangaceiro, o ajudante do Marcos Nanini que assassina o João Grilo, ele volta também. Os atores são Virgínia Cavendish e o Enrique Diaz. Eu não posso contar muitas coisas, o que eu posso dizer é que foi tão emocionante que muitas vezes a gente chorou"

Reconhecimento do público. "Sempre falo pro Selton que eu e ele não temos que nos preocupar com miséria, abandono, nada. Se um dia a gente virar mendigo da rua, perdido, esquizofrênico, passando frio, debaixo de uma chuva no Brasil, alguém vai pegar a gente, levar para casa, vai dar banho, vai alimentar, vai cuidar e dizer: 'Meu João Grilo e meu Chicó não vão passar fome"

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