Supla foi expulso de cemitério ao gravar novo clipe com 'vampira'; veja
Supla acaba de lançar uma música inédita, intitulada "Goth Girl From East L.A.", em comemoração ao Halloween. O vídeo, que chega no YouTube nesta terça-feira (31), foi inteiro gravado de um celular e dentro do cemitério Hollywood Forever, em East LA, na Califórnia.
O local ficou famoso por contar com jazigos de nomes como Alfred Hitchcock, Johnny Ramone e a atriz Jayne Mansfield. Em entrevista exclusiva a Splash, ele conta que foi expulso do local por conta da gravação.
Os caras pediram para eu ir embora. Você não pode filmar lá dentro. Tem um monte de maluco que vai lá para tirar fotos dos túmulos, mas o segurança encanou com a gente. Eu já tinha gravado as minhas coisas mesmo, então fui embora
O vídeo mostra Supla sendo seduzido por uma vampira e, segundo ele, a atuação tem lhe chamado a atenção. "É um dos primeiros clipes que eu não canto. Eu falei para o diretor [Peter Steen Olsen] que queria atuar", conta. O cantor antecipou que tem novos projetos de atuação para serem lançados, ainda sem previsão.
A estética gótica do single vai pautar os próximos shows do artista. Ele se apresenta no Festival Replay no próximo sábado (4), e vai sair em turnê pela Europa no fim deste ano. "Esse vai ser o visual novo da banda, e meu também. Algo meio gótico e punk".
Embed UOL
Influência da família
Filho dos políticos Marta e Eduardo Suplicy, Supla acredita que precisa se reinventar para não ser associado somente à sua família. "Eu vou fazer 40 anos de carreira, e estou sempre fazendo coisas novas".
Ele descreve o fato de ter nascido em uma família conhecida como uma "injeção no bumbum para sempre provar que é bom" no que faz. "Eu estou aqui no UOL, não é por conta do meu pai ou da minha mãe. É porque eu estou sempre trabalhando, porque eu mereço".
Apesar do sentimento, Supla defende que não precisa provar nada para ninguém. "Eu estou sempre criando", disse. O cantor promete lançar um documentário sobre sua trajetória, além de músicas explorando novos gêneros, como trap e funk.
Deixe seu comentário