'DNA do Crime' explora mundo do tráfico e tem cenas perigosas de ação
"DNA do Crime" retrata a história de um assalto de proporções épicas a uma instalação de uma seguradora de valores em Ciudad del Este, no Paraguai. A série mostra a ação da Polícia Federal de Foz do Iguaçu para desmantelar uma rede de criminosos, mediante materiais genéticos.
Seguindo a trilha das amostras de DNA coletadas, os oficiais descobrem um fio que conecta o roubo no país vizinho com outros crimes recentes e desvendam um plano ainda maior envolvendo criminosos das duas nações.
Com muita ação e explosões, a série promete cenas de tirar o fôlego. Acima, Splash divulga com exclusividade um vídeo dos bastidores com depoimento dos supervisores de ação de "DNA do Crime", David Chan e Agnaldo Bueno.
Primeira série de ação policial da Netflix, a produção é estrelada por Rômulo Braga e Maeve Jinkings. Com oito episódios, a atração estreia em 14 de novembro.
Como foram as cenas de perseguição?
Para as filmagens, foram usadas seis lanchas — três que aparecem em cena e três em que estavam câmeras e equipe de apoio. Agnaldo Bueno e David Chan estavam escondidos nas lanchas em cena, passando os comandos dos diretores para os pilotos, especialistas nesse tipo de embarcação.
Na água, você não tem muita referência para onde vai. Mesmo com a carta náutica, todo cuidado é pouco. Agnaldo Bueno
Uma sequência como essa leva mais tempo, já que para uma embarcação encostar em outra para levar um ator ou uma bateria de câmera, por exemplo, é necessária muita cautela. "É tudo um pouco mais lento", diz Bueno. Em outra cena de ação, o caminhão dos bandidos bate em um bloqueio policial, com cerca de sete viaturas. Agnaldo Bueno dirigiu esse caminhão.
No Paraguai, filmaram uma cena noturna de um comboio de 15 carros. Não havia perseguição, mas usaram motoristas especializados, já que é muito perigoso dirigir em velocidade e a um metro de distância do próximo carro. Uma freagem, por exemplo, pode provocar uma colisão em série.
O elenco recebeu um treinamento de manobras de condução de precisão para estarem mais à vontade ao volante. Eles aprenderam a frear de forma mais eficiente, condução em marcha ré e manobra de cavalo de pau a 90°.
O supervisor de ação David Chan, que é português e ficou três meses morando no Brasil para filmar a série, fez um trabalho de linguagem corporal com todos os atores que interpretaram policiais federais, além de bandidos. O elenco aprendeu sobre postura corporal dos policiais, abordagem a suspeitos, manuseio de armas, trabalho em binômio (com cães) e combate em ambientes confinados.
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