Charles 'gemeu de dor' ao descobrir que Diana morreu, diz biógrafo
O rei Charles 3º, 74, soltou um "grito de dor muito espontâneo, vindo do coração", ao saber da morte da princesa Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997. A informação é do biógrafo Christopher Andersen, autor do livro "O Rei" (Editora BestSeller), que revisita passagens de toda a vida do monarca do Reino Unido.
Charles soltou um "uivo de angústia" e foi encontrado por funcionários do Castelo de Balmoral "jogado em uma poltrona, chorando incontrolavelmente", segundo a obra. Telefonistas e criados do castelo também caíram no choro e precisaram ser substituídos diante da notícia trágica.
O então príncipe também fez uma caminhada pela propriedade na madrugada e voltou com os olhos "vermelhos e inchados de tanto chorar" antes de acordar os filhos para contar que Diana havia morrido.
Charles foi contra os desejos da mãe, segundo a obra, e insistiu em usar o jato real para fazer o traslado do corpo de Lady Di. "A rainha não queria que ele fizesse isso inicialmente e disse: 'Ela não é mais da realeza. Eu já tirei o título de 'Sua Alteza Real' dela. Mas Charles insistiu", contou Andersen, em entrevista a Splash.
A rainha ainda teria se preocupado com joias da Coroa que pudessem estar com Diana no momento do acidente, segundo a obra. A monarca teria alertado a embaixada britânica em Paris a se assegurar de que as joias não cairiam em "mãos erradas". "Madame, precisamos achar as joias, e rápido! A rainha quer saber onde elas estão!", teria exigido um funcionário da embaixada ao entrar no quarto onde Diana estava morta. A princesa não levou joias da Coroa para a França.
O príncipe também ficou em choque ao ver o corpo de Diana no quarto de hospital. "Diana estava já em um caixão, que tinha sido colocado em cima da cama do hospital. [...] O ar condicionado estava ligado, então o cabelo dela estava se mexendo, voando. Parecia que ela estava viva. Quando Charles viu o corpo, segundo uma das enfermeiras, ele recuou como se tivesse sido atingido por uma força invisível. Todos pensaram que ele ia desmaiar. Ele estava destruído", disse Andersen.
Charles também insistiu que a mãe fizesse um discurso ao povo após a morte da princesa. "Se você não fizer isso, irei à TV e pedirei desculpas", teria dito o príncipe.
Preocupado com sua segurança após a morte de Diana, o príncipe escreveu uma série de cartas de despedidas caso morresse ou fosse assassinado: "Uma para William, prevendo que ele seria um grande rei; uma para Harry, incentivando-o a apoiar o irmão; uma carta de amor para Camilla; e uma carta para o povo britânico, dizendo que ele sentia muito por não ter a oportunidade de ser seu soberano", diz o livro.