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Além de apresentadora da Globo, veja famosos que tiveram 'doença do beijo'

A apresentadora Cristina Ranzolin, da RBS TV, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, revelou que precisou ser internada após ter sido diagnosticada com mononucleose, doença provocada pelo vírus Epstein-Barr — a jornalista já recebeu alta hospitalar e disse estar bem.

Ranzolin não foi a primeira celebridade a expor publicamente o diagnóstico para a doença que é popularmente conhecida como "doença do beijo". Outras personalidades como Anitta e Justin Bieber já falaram abertamente sobre a moléstia.

Anitta

A cantora abordou o assunto em 2022, durante o lançamento do documentário "Eu", produzido pela atriz Ludmilla Dayer, em que relata sua luta contra a esclerose múltipla, doença que a atriz diz ter sido causada pelo vírus Epstein-Barr.

Na ocasião, Anitta contou que passou "pelo momento mais difícil da [sua] vida" ao receber o diagnóstico. É importante ressaltar que nem todas as pessoas que contraíram o vírus vão desenvolver esclerose múltipla.

Justin Bieber

Em 2020, o cantor canadense revelou, em postagem nas redes sociais, que foi diagnosticado com mononucleose. Na mesma ocasião, ele revelou que sofre com a doença de Lyme, infecção que é transmitida por carrapatos e não tem relação com a "doença do beijo".

"Enquanto muita gente fala que Justin Bieber está acabado, eles falham em perceber que recentemente fui diagnosticado com a doença de Lyme. Não bastasse isso, também tive um caso sério e crônico de mononucleose", disse o cantor na época.

O que é a mononucleose

Conhecida como "doença do beijo", a mononucleose é provocada por um vírus e pode ser transmitida pelo contato direto com a saliva. A transmissão também se dá por objetos contaminados e transfusão sanguínea. O período de incubação da doença pode durar de 30 a 45 dias — em alguns casos, pode demorar anos para se expressar.

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A mononucleose pode ser assintomática ou apresentar sintomas parecidos com outras doenças respiratórias mais comuns no período de inverno. Entretanto, uma vez contraído, o vírus fica para sempre no organismo da pessoa.

Os principais sintomas incluem fadiga extrema, febre, inflamação na garganta e inchaço dos linfonodos. Em casos mais raros, pode resultar em complicações neurológicas (como encefalite), respiratórias e hepáticas.

O diagnóstico é feit por exame de sangue. Não há um tratamento específico para a doença, mas é recomendado repouso. Os sintomas podem ser controlados com antitérmicos e anti-inflamatórios.

Vírus tem relação com outras doenças

O Epstein-Barr é extremamente comum, sendo encontrado em cerca de 95% dos adultos.

Um estudo publicado em 2018 no periódico Nature mostrou que a exposição a esse vírus pode aumentar o risco de desenvolver sete doenças autoimunes em pessoas com predisposição genética. As patologias são: lúpus, esclerose múltipla, artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, doença inflamatória intestinal, doença celíaca e diabetes tipo 1.

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