Níver de Lula e caso de indenização: você acertaria as perguntas do milhão?
Quais cidades foram fundadas em 21 de abril? Essa foi a pergunta que separou o cientista Arthur Abrantes do prêmio de R$ 1 milhão no quadro "Quem quer ser um milionário?", do "Domingão com Huck". Mas essa não foi a primeira vez que candidatos chegaram perto do prêmio máximo e acabaram sem ele.
Em 2021: "A tecnologia 'Bluetooth' tirou seu nome de: um rio, um rei, um general ou um castelo?". Sem saber a resposta, o professor Rafael Cunha preferiu não arriscar — rejeitou o palpite do público — e saiu do programa com R$ 500 mil. Ele foi o primeiro participante na história do quadro a chegar à pergunta do milhão, em 2021, após quatro anos de exibição.
A origem do nome vem de um rei, que teve poder há mais de mil anos. Bluetooth era Harald Gormsson, um viking que foi monarca na Dinamarca entre 958 e 986. Ele era conhecido por duas coisas: unificar a Dinamarca e a Noruega e por ter um dente podre (escuro e azulado), o que rendeu o apelido em inglês.
O feito do rei, de unificar os territórios vizinhos, inspirou os inventores do Bluetooth, criado em 1999. A tecnologia permite que dispositivos eletrônicos se conectem a uma distância pequena por meio de frequência de rádio de ondas curtas.
Confira outras "perguntas do milhão"
Rafael foi o único participante além de Arthur a chegar à pergunta final no "Domingão", mas outras pessoas já alcançaram o mesmo feito no "Show do Milhão", do SBT, que seguia um formato parecido com o da TV Globo.
"Em que dia nasceu e em que dia foi registrado o presidente Lula?". O aposentado Sidney Moraes conseguiu escolher a opção correta, 6 e 27 de outubro, e se tornou o primeiro e único competidor a levar o prêmio máximo para casa, após acertar 16 perguntas, em outubro de 2003.
"Quantas letras possui o texto que fica no centro da bandeira do Brasil?". A resposta correta era 15, mas o professor Jair Hermínio da Silva acabou se confundindo na contagem e falou que eram 16, pensando que a frase era "Ordem ou Progresso". O certo é "Ordem e Progresso".
"A Constituição reconhece direitos aos indígenas de quanto do território brasileiro?". A advogada Ana Lucia Serbeto decidiu não responder a pergunta e sair com R$ 500 mil. O problema é que a resposta considerada correta pelo programa havia sido extraída de uma enciclopédia e não da Constituição, como sugeria a pergunta. Ela entrou com um processo e ganhou uma indenização de R$ 125 mil.
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