Gospel, imprensa no vácuo: o Prêmio Multishow que a Globo não mostra

Para celebrar a sua 30ª edição, o Prêmio Multishow reservou suas surpresas e teve a reta final exibida pela primeira vez ao vivo na Globo — o pré ficou no Multishow e Globoplay.

Um dos planos foi adicionar a categoria gospel, com direito a uma apresentação da cantora Aline Barros e do grupo Preto no Branco já na transmissão da emissora, a partir das 23h15.

"A Globo está fazendo de tudo pra conquistar os evangélicos", comentavam alguns presentes na arquibancada.

Se for isso, está no caminho certo, porque quando Aline Barros entrou no palco, a galera que antes dançou funk com Ludmilla levantou as mãos em oração e fechou os olhos.

A artista foi muito aplaudida e ganhou mais tempo no palco que celebridades colo Iza e Lulu Santos.

No vácuo e looks

Nos bastidores, tudo igual: artistas fingindo não ver a imprensa chamando para entrevista, como as cantoras Pablo Vittar e Luisa Sonza.

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A dona do hit "Chico", inclusive, mal conseguia andar num vestido vermelho longo e apertado, além de usar uma espécie de chapéu na frente do rosto tampando sua visão.

Mas tinha tantas outras parando para falar até com os seguranças, caso da atriz Deborah Secco e a cantora Marina Sena.

"Tô meio Juma Marruá", brincou a artista mineira, que estava de vestido com estampa de onça, referindo-se à famosa personagem da novela global "Pantanal".

Deborah Secco vai só de toalha para o Prêmio Multishow 2023
Deborah Secco vai só de toalha para o Prêmio Multishow 2023 Imagem: THIAGO MATTOS/BRAZIL NEWS

Muitos looks — pelo menos os mais comentados — desfilaram no tapete vermelho e não chegaram a aparecer na Globo, que só exibiu um trecho da premiação.

Quem chocou os presentes, telespectadores e redes sociais foi Priscilla, ex-Alcântara. Com penteado, corte Chanel na cor vermelho com a raiz escura, a cantora ainda deixou em evidência as tatuagens espalhadas pelo corpo.

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Confira o look dos famosos durante a noite de shows e premiações

Em conversa com a imprensa, a artista explicou que a mudança é para seu novo álbum de trabalho, que inclui um feat com o Bonde de Tigrão.

Outra que deu o que falar foi Deborah Secco, que chegou à premiação apenas com toalhas de banho cobrindo os seios e improvisando uma saia.

"Com a correria das gravações, nem deu tempo de eu me arrumar", brincou.

E os vencedores?

A 30º edição do prêmio contou com a estreia de Ludmilla e Tadeu Schmidt na apresentação, ao lado da veterana Tata Werneck. Ao lado de IZA, a criadora do "Numanice" foi um dos principais destaques da noite de premiação.

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Veja abaixo a lista dos principais vencedores de cada categoria:

Artista do ano: IZA

Voz do ano: Ludmilla

Hit do ano: "Erro Gostoso", de Simone Mendes.

Melhor álbum do ano: "Xande Canta Caetano", de Xande de Pilares

DJ do ano: Alok

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Sertanejo do ano: "Erro Gostoso", de Simone Mendes

Show do ano: "Numanice", de Ludmilla

Pop do ano: "Fé nas Maluca", de IZA e MC Carol

Revelação do ano: Melly

Instrumentista: Pretinho da Serrinha

Rock: 'Distopia', de Planet Hemp e Criolo

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Produção Musical: Pretinho da Serrinha

Capa do ano: 'AFRODHIT', de IZA

Brega e Arrocha do ano: "Sinal", de Nadson - o Ferinha e João Gomes

Forró e Piseiro do ano: "Pequena Flor", de João Gomes

Axé e Pagodão do ano: "Zona de Perigo", de Léo Santana

Samba e Pagode do ano: "Muito Romântico", de Xande de Pilares

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Hip Hop do Ano: "Penumbra/Djonga feat", de Sarah Guedes e Rapaz do Dread

Cristã do ano: "Deus Cuida de Mim", de Kleber Lucas e Caetano Veloso

Categoria Brasil: "Direitos Autorais", de Isa Buzzi

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