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Taylor Swift: Parentes de fãs dão plantão no Engenhão por medo de violência

Sem nem saber quem é Taylor Swift, o estudante Thiago Muniz, 30, e o representante técnico Ricardo Moreira, 52, ambos de Belo Horizonte, em Minas, estão desde às 16h30 no Engenhão, na zona norte do Rio, esperando por sua namora e filha, respectivamente, assistirem ao show da cantora americana na cidade maravilhosa.

O show começou por volta de 19h30 e a saída do público no estádio é uma preocupação.

"Minha filha está esperando 12 anos para ver a Taylor, vale a pena o sacrifício", afirma Ricardo.

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Acostumado a viajar ao Rio, Ricardo trouxe a filha Lara, 20, e a afilhada Bruna, 27, pela primeira vez para assistirem a artista. Ele ainda comprou o ingresso para elas, de R$ 800 cada, e as passagens para a capital Fluminense, em agosto.

Golpe

Porém, eles ficaram sem hospedagem após a empresa 123 milhas decretar falência. Com isso, foi preciso desembolsar cerca de R$ 3 mil para novas reservas em cima da hora.

"Até torci para elas não conseguirem comprar o ingresso, por causa da grana, mas jamais as proibiria de vir. Meus pais nunca fariam isso por mim. Nem pelo Galo", desabafa ele, torcedor do Atlético Mineiro.

Fã da banda de rock Metallica, o estudante Thiago Muniz diz que a namorada, Giovanna Aquino, 25, juntou toda a família para conseguir comprar os ingressos.

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"Minha namorada é fã demais da conta da Taylor, e é a primeira vez que ela vem ao Brasil. Eu entendo o sacrifício, já que eu pude ir nos shows das minhas bandas prediletas. É loucura de fã".

Os dois se juntam a dezenas de outros pais e namorados em torno de estádio a espera dos fãs. E a preocupação mesmo é com a segurança.

"Estou achando fraco o policiamento. Espero que nada aconteça", preocupa-se Ricardo.

Arrastões no Engenhão

Na última semana, depois de 2h15 de show, os fãs do RBD passaram por um grande sufoco. O público tentou voltar ao estádio durante um arrastão nos entornos do Engenhão, mas a segurança do local impediu que eles permanecessem dentro do espaço, revoltando os presentes. Questionado por Splash, um profissional da segurança respondeu: "Essa segurança é privada, lá fora já está normal".

Ao sair do estádio, a reportagem presenciou mais corre-corre. Houve pelo menos três arrastões na entrada da estação de trem e correria na passarela. "O show estava lindo e tudo foi organizado lá dentro, mas a saída foi triste, infelizmente. Precisa de mais policiamento e mais empatia dos seguranças, disse a estudante carioca Rayris Teles, 25.

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Teve arrastão na saída sul e, uns oito minutos depois, na passarela do trem. Algumas pessoas até pularam lá de cima. Com o corre-corre, vim parar aqui na saída leste. Os seguranças não deixaram entrar no estádio novamente. Isso é negligência. Segurança é para orientar e proteger. Rayris Teles, estudante

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