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'Virou tradição': fãs fazem pulseiras para trocar em shows de Taylor Swift

Fãs de Taylor Swift fazem pulseiras para os shows Imagem: Arquivo pessoal de Beatriz Morrone

De Splash, em São Paulo

17/11/2023 04h00

Fãs de Taylor Swift estão levando ao pé da letra a tradição de trocar pulseiras na The Eras Tour, que começa hoje no Brasil, com shows no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Nos Estados Unidos, é comum ver pessoas com o braço lotado de pulseiras de miçangas. E no Brasil não é diferente. Desde o anúncio de que a cantora viria ao país, os swifties - apelido dado aos fãs - vêm treinando suas habilidades e produzindo os acessórios.

A prática começou devido a um trecho música "You're On Your Own, Kid", do álbum "Midnights" (2022). "Então, faça as pulseiras da amizade, aproveite o momento e experimente a vida. Você não tem motivos para ter medo", canta Taylor.

"Foi uma tradição que achei muito legal. E minha prima resolveu imediatamente, assim que conseguimos os ingressos, comprar miçangas pela internet para a gente fazer", explica a estudante Beatriz Morrone, 20.

A ideia é fazer amizade com outros fãs no processo de troca dos braceletes, que têm designs variados - desde os mais simples com o nome da artista até os mais complexas com trechos de músicas e referências que apenas verdadeiros swifties entenderão.

"É um jeito muito legal de você se conectar com outras pessoas que tão lá no show. Eu queria fazer para trocar com quem é fã dela também", conta a influenciadora Alice Aquino, 30.

Beatriz Morrone faz pulseiras em casa com a família Imagem: Arquivo pessoal de Beatriz Morrone

E a conexão vai para além dos shows, entrando nas casas dos fãs também. "Acabou virando uma tradição com minha prima, de toda semana ela vir na minha casa para fazer pulseiras e assistir alguma série", diz Beatriz.

A estudante conta que, no início, queria ficar com as pulseiras em vez de trocá-las, mas mudou de ideia porque fez muitas. "O meu problema é que deu menos trabalho do que achei que daria, e eu acabei com muitas pulseiras. Então, em vez de trocar, acho que vou ter que distribuir, senão vou ficar com o braço lotado para sempre", brinca.

Já Alice explica que demorou para entender como funcionava a produção. "Eu tentei fazer algumas vezes, cheguei até a desistir no começo porque estava achando muito difícil. Deu trabalho ir atrás, pesquisar e comprar os melhores materiais, entender as técnicas, assistir tutoriais de como dar nó."

Mesmo com dificuldade, a influencer vai para os shows da ídola com os braços cheios. "O meu objetivo inicial era fazer 300. Eu já fiz aproximadamente umas 170 e provavelmente esse vai ser o meu número final. Minha ideia é levar umas 30, 40 em cada show, para poder trocar, mas também para poder dar para as pessoas", completa.

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