Deputadas reagem à morte de fã de Taylor: 'Projeto de lei Ana Benevides'

A deputada ainda citou os atendimentos e desmaios que ocorreram no show. Ela afirmou que a venda de água nessa situação "além de cruel, torna-se também um pesadelo logístico para seu fornecimento, impedindo que o público acesse o que há de mais básico com facilidade e colocando-o em situação de risco."

Sâmia disse que "a garantia do acesso à água, a estruturação para circulação de ar e a adaptação para a infeliz realidade de emergência climática que passamos é o mínimo".

"A ganância e o lucro não podem estar acima da dignidade e dos direitos. A situação ocorrida no dia de ontem é estarrecedora e não pode se repetir de forma alguma", finalizou.

Já Tabata Amaral informou que deu nome ao projeto de lei que obrigatória a disponibilização de água em eventos e estabelecimentos comerciais com o nome da jovem, Ana Benevides. "Estamos passando por uma onda de calor e a falta de cuidado com essas pessoas é inaceitável", disse ela.

Mais cedo, uma petição online foi criada pedindo uma lei para obrigar as produtoras de shows distribuam água de graça durante apresentações no Brasil.

O pedido está sendo feito à câmara dos deputados do Rio de Janeiro e já conta com mais de 120 mil assinaturas.

Nesta manhã, o MP-RJ acionou a T4F para a tomada de medidas de prevenção urgentes. Em comunicado, o órgão disse também que apurará criminalmente a morte da jovem de 23 anos.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou neste sábado (18) a permissão da entrada de garrafas de água em shows. Procurada, a T4F, responsável pela organização dos shows de Taylor Swift no Brasil, não se manifestou sobre as novas diretrizes do governo até a publicação deste texto.

A cantora norte-americana tem apresentações marcadas hoje no Rio em São Paulo no próximo fim de semana.