Ex-repórter da Globo diz se arrepender de crítica a roupa de Deborah Secco
A ex-repórter da Globo Flávia Jannuzzi disse que se arrependeu de ter criticado publicamente as vestimentas usadas por Deborah Secco para comentar a Copa do Mundo de 2022 na emissora.
Jannuzzi reafirmou que continua "pensando da mesma forma", mas admitiu arrependimento porque teve "a atenção chamada" e porque não esperava que sua crítica fosse ter muita repercussão. As declarações foram no podcast do jornalista Eduardo Tchao.
"Foi um post que eu fiz, aí fui muito criticada e apoiada. Ela [Secco] estava em uma cobertura da emissora, só coloquei que não gostei, depois eu me arrependi, porque fui chamada a atenção. Só não concordei, realmente não imaginava que teria esse rebuliço todo, o que quis dizer é que ali, naquele momento, acho que você tem uma norma de roupa que você usa em determinada situação, tem roupas pra tudo, a gente estava numa empresa, com uniforme da empresa", falou.
A jornalista disse que sua intenção era evitar que a atriz fosse "objetificada". Ainda, afirmou considerar Deborah uma mulher "linda e estonteante" e negou que sua demissão da Globo tenha sido provocada por esse episódio.
"Questionei a questão do empoderamento, se isso era realmente empoderamento em um ambiente que é majoritariamente masculino, que é o esporte, para falar de futebol. Botar uma roupa que de repente ia chamar mais atenção que a informação. Então, era justamente para ela não ser materializada, objetificada, muita gente fez a leitura equivocada, mas eu continuo pensando da mesma forma", completou.
O que aconteceu:
Em novembro do ano passado, Jannuzzi criticou abertamente os visuais escolhidos por Deborah Secco na cobertura da Copa do Mundo. A atriz participava do programa Tá Na Área (SporTV).
"Bora cortar a blusinha pra distrair a galera, né? Só Jesus" e "achei uó!" foram alguns dos comentários que a jornalista fez em seu perfil nas redes sociais sobre o figurino de Secco.
A Splash, Flávia Jannuzzi chegou a dizer que não se arrependia da postagem. Ainda, contou que o clima por trás das câmeras era similar: várias outras repórteres do esporte estariam "detonando" as roupas de Secco e teriam até elogiado a coragem da jornalista, mas não se manifestaram publicamente.
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