'Piloto de fuga' e manobras de ré: como foi o treinamento de 'DNA do Crime'

"DNA do Crime" é a séria mais assistida da Netflix no momento e aborda a história real de um mega-assalto na sede de uma transportadora na fronteira entre Brasil e Paraguai.

A produção de ação conta com oito episódios sendo protagonizada por Maeve Jinkings e Rômulo Braga. Os dois formam uma dupla de investigadores obrigados a trabalhar juntos para solucionar o mistério do crime e entender quem é o poderoso nome por trás do assalto que resultou até mesmo na morte de um funcionário da transportadora.

Para recriar momentos de explosões, perseguições e outras sequências de ação, o título contou com os supervisores de ação David Chan e Agnaldo Bueno. Jinkings conta a Splash que a produção contou com uma equipe especializada. "Eu me senti muito segura, e tínhamos uma série de preparativas."

Eu me sentia tão segura que acho que passava do ponto, queria fazer tudo! Dispensava dublês.

Braga considerou a colega de elenco uma espécie de "piloto de fuga". "A Maeve se revelou uma motorista incrível. A gente fez um estudo com os carros, e aprende um monte de coisa que a gente nunca fez na vida: manobras de ré passando por cones, fazendo ziguezague, frenagem em alta velocidade. Então, a Maeve começou a pilotar no primeiro dia de aula e já marcava recorde de tempo."

Para "DNA do Crime", o elenco recebeu um treinamento de manobras de condução de precisão para estarem mais à vontade ao volante. Eles aprenderam a frear de forma mais eficiente, condução em marcha ré e manobra de cavalo de pau a 90°.

"O preparador de ação ficava impressionado com a Maeve. Quando a gente ia para o set filmar, ela não queria soltar o volante do carro de jeito nenhum, só faltou ela pedir para capotar o carro", brincou Braga.

Direção defensiva à parte, o ator conta também ter sido muito bem treinado para manipular as armas. "Nunca imaginei que faria isso, mas era tudo muito seguro e muito técnico."

Cena da série 'DNA do Crime', de Heitor Dhalia
Cena da série 'DNA do Crime', de Heitor Dhalia Imagem: Alison Louback/Divulgação
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Novos ares

Maeve Jinkings estava acostumada com outro tipo de produção e se sentiu um pouco receosa. "Eu saí do teatro autoral, e achava que meu lugar era essencialmente aquele. Agora, fui entendendo haver lugares tão diversos para você se divertir, sabe? Eu me sentia fazendo algo lúdico enquanto gravamos a série."

Rômulo Braga conta que estrelar "DNA do Crime" também foi um desafio para ele. "Do início, desde a primeira possibilidade de viver o personagem, eu levei esse projeto como o mais intenso da minha vida e o mais difícil ao nível de complexidade."

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