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Dhomini vai prestar serviços comunitários após socos em dono de bar

Dhomini foi denunciado por agressão em junho, após entrar em confusão ao tentar tirar móveis de bar Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash e colaboração para Splash, em São Paulo

25/11/2023 17h04

André Augusto Ferreira Fontes, o Dhomini, vai prestar 40 horas de serviços comunitários por agredir o dono de um bar em Goiânia (GO), em junho deste ano.

O ganhador do "BBB 3" (TV Globo) aceitou a proposta do Ministério Público após uma audiência de conciliação que aconteceu ontem. A informação foi confirmada à Splash pela esposa de Dhomini, Adriana Leizer. Ela não fez comentários sobre a decisão.

A reportagem conversou com Eder Porfiro, advogado do empresário Ailton Maranhão, alvo da lesão corporal. Ele considera que Dhomini "não ficou impune".

Como ele tinha direito de aceitar a proposta do MP, que é totalmente legal, ele foi alcançado por esse benefício. Por outra lado, ele não ficou impune, através dos serviços à comunidade ele estava pagando pelo seu erro.
Eder Porfiro, advogado de Ailton

A denúncia

Dhomini foi ao bar no Jardim América, em Goiânia, no dia 13 de junho. Ele teria ido acompanhado de oito homens para fazer retirada de equipamentos do comércio.

O ex-BBB alegava que estava indo "pegar o que investiu" para cobrir o prejuízo sofrido com o negócio.

No local, ele discutiu com Ailton Gomes Maranhão e desferiu socos no dono do bar ao ponto de deixá-lo desacordado.

O advogado da vítima, que estava no local, afirmou que também foi agredido depois que Dhomini notou que ele estava gravando a situação.

Os agredidos registraram um boletim de ocorrência por lesão corporal e furto e fizeram o exame de corpo de delito.

À época, o ex-BBB afirmou que foi uma "discussão entre sócios de um bar que estava falido". Procurado por Splash, ele disse que a confusão começou depois que ele e o ex-sócio descobriram que o dono do bar estava lesando os dois.

O ex-BBB ainda afirmou que agrediu o dono do estabelecimento depois de ameaças. "Fomos até lá buscar os equipamentos pra vender e cobrir o prejuízo da nossa parte lesada. Ele não aceitou, reagiu e só nos defendemos, porque fomos impedidos de levar as coisas e fomos ameaçados de morte."

Desde o início, a versão foi negada pelo advogado de Maranhão, que afirma que Dhomini não foi alvo de provocações.

Ainda segundo o relato do advogado, o ex-BBB não era sócio do estabelecimento e sim um garoto-propaganda.

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