Selton Mello diz que Marjorie Estiano é a Cate Blanchett brasileira

Selton Mello esteve na arena GShow na CCXP para divulgar seu novo filme, "Enterre Seus Mortos", com estreia prevista para 2024 no Globoplay. O ator interpreta Edgar Wilson, removedor de animais atropelados em estradas. Nete, interpretada por Marjorie Estiano, é sua chefe e namorada. A história se passa em um mundo pré-apocalíptico.

Parceria. Selton contou como foi voltar a contracenar com Marjorie. "É a maior atriz da nossa geração. Eu amo a Marjorie. Ela é danada, impressionante, surpreende e subverte. Ela é a nossa Cate Blanchett", declarou, se referindo à atriz australiana que venceu o Oscar com "Blue Jasmine".

Essa não é a primeira vez que o ator expõe seu carinho e admiração por Marjorie. Em 2017, os dois participaram do Altas Horas (Globo) e Selton Mello revelou que se apaixonou pela atriz durante a gravação da série "Ligações Perigosas". Na época, ele disse: "Isso pode acontecer, a gente é humano, acontece. Não aconteceu nada, viramos grandes amigos".

Se apaixonou pelo terror. O filme é dirigido por Marco Dutra e baseado no livro de Ana Paula Maia, criadora de "Desalma". De acordo com Selton, ele não se via fazendo filme de terror, mas o diretor do filme fez com que ele se apaixonasse pelo gênero.

"Marco abriu uma porta que me fez enxergar uma coisa maravilhosa: o terror abrange outros gêneros. É romance, galhofa louca, surreal de doer a barriga de rir. E daqui a pouco ficção científica. Mistura tudo e é fascinante".

Selton sentiu medo ao ler o roteiro. "Não estava no meu radar, mas quando chegou o roteiro eu li, fiquei com medo, querendo começar amanhã e desistir de tudo. Era impecável. Fascinante. Mas também me deu medo de estar naquele lugar. Aquele medo bobo, infantil, de filme de terror", confessou o ator, que já coloca o personagem como um dos seus trabalhos mais importantes, ao lado de nomes como o de Chicó, de "O Auto da Compadecida".

Preparação. Ao ser questionado como foi o processo para viver Edgar, Selton revela não ser um ator de processo, de muitos ensaios e que vai em preparador de elenco, por exemplo. "Não sei qual processo eu tive. O processo foi a leitura do roteiro. Eu enxerguei coisas que eu já imaginava como fazer, e o Marco Dutra permitiu que eu fizesse e me deu ideias de como melhorar outras", disse.

O diretor do filme contou que muitas cenas não estavam no roteiro, mas o público vai ver no filme. "Eu e o Selton conversamos bastante e quando estávamos no set, muitas vezes, deixamos rolar as cenas", revelou. Empolgado, o ator se mostrou fã da obra. "É um filme pra gente ver no cinema, na tela grande. É pop, aterrorizante, é foda", finalizou.

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