Kate e Charles são racistas? Entenda polêmica causada por tradução de livro
O rei Charles 3º, 75, e a princesa Kate Middleton, 41, estão sendo acusados de questionar o quanto escura seria a pele de Archie, primogênito de Harry, 39, e Meghan, 42.
A história voltou à tona após a publicação do livro "Endgame", sobre a família real, do autor britânico Omid Scobie. Ou melhor, após a publicação da tradução para o holandês.
Isso porque a versão holandesa do livro acusa Charles e Kate de terem feito os comentários racistas. Enquanto isso, a versão em inglês não cita nomes, mas afirma que duas pessoas estariam envolvidas na situação e que, apesar do autor saber a identidade de ambas, não as revelaria por "razões legais".
Em 2021, Harry e Meghan falaram do assunto pela primeira vez em entrevista a Oprah Winfrey. "Naqueles meses, quando eu estava grávida, havia preocupações e conversas sobre o quanto escura sua pele poderia ser quando ele nasceu", disse Meghan no programa. O casal, no entanto, nunca revelou quem havia feito tais comentários, confirmando apenas que não havia sido nem a rainha Elizabeth 2ª, nem o príncipe Philip.
Scobie, autor do livro, afirma que "nunca enviou [para tradução] uma versão que contivesse os nomes" de Kate e Charles, e que se responsabiliza apenas pela versão em inglês, disse, no programa britânico This Morning. Ele afirma ainda que uma investigação está sendo conduzida para descobrir como os nomes foram parar na versão holandesa.
A tradutora, no entanto, insiste que o nome de Charles e Kate estavam no manuscrito que recebeu da editora. "Como tradutora, traduzo o que está na minha frente. O nome dos membros da família real estavam lá em preto e branco. Eu não os acrescentei. Fiz o que sou paga para fazer, que é traduzir o livro do inglês para o holandês", disse, ao Daily Mail. A editora da versão holandesa retirou os livros de circulação e publicará uma edição corrigida.
Um representante afirmou que o Palácio de Buckingham "está explorando todas as opções" após ser questionado sobre um possível processo contra o apresentador Piers Morgan, o primeiro a revelar na TV britânica quais eram os nomes impressos na versão holandesa do livro.
Meghan já colaborou com o autor Omid Scobie antes. A duquesa de Sussex precisou se desculpar no tribunal por afirmar que "não havia contribuído" com o livro "Finding Freedom". Meghan disse que esqueceu que havia entregado "notas" para um de seus funcionários, o qual a duquesa sabia que estava em contato com Scobie e Carolyn Durand, a outra autora da obra.
O biógrafo Christopher Andersen já havia apontado que Charles havia questionado "inocentemente" o tom de pele de Archie. "Foi em uma dessas conversas inocentes com Camilla. Ele estava especulando sobre a altura de Archie, a cor dos cabelos, a cor dos olhos. Não tinha nada relacionado a raça, mas, obviamente, foi interpretado assim por alguém que ouviu e aí foi transformado em algo tóxico por funcionários do Palácio", disse, em entrevista a Splash.
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