Conteúdo publicado há 11 meses

Luiza Brunet cita machismo após derrota contra ex: 'Juízes todos homens'

Luiza Brunet, 61, apontou machismo na decisão do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) que negou reconhecimento da união estável entre ela e o empresário Lírio Parisotto.

O que aconteceu

A Justiça de São Paulo negou pela segunda vez o pedido de Brunet para ter a união com Parisotto reconhecida. A ex-modelo atribuiu a derrota ao "machismo estrutural" e destacou o fato de que os magistrados que analisaram seu pedido eram todos homens. As declarações foram em entrevista à revista Ela.

Vamos recorrer em Brasília novamente pedindo para avaliar alguns dados. Naturalmente, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão dele, era de se esperar, mas isso só reforça de que existe ainda o machismo estrutural, que não leva em consideração o protocolo de gênero que temos a favor da gente, a mulher tem que se vestir diferente do homem. Infelizmente, todos os juízes eram homens, não tem paridade que a gente tanto precisa para alavancar as nossas pautas.
Luiza Brunet, à Ela

Brunet ressaltou que vai continuar lutando por equidade de gênero e por aquilo em que acredita. "Eu só posso sentir muito que essa decisão tenha sido tomada dessa forma, mas o meu ex e eu sabemos o que vivemos juntos e as histórias que temos, os segredos que nós temos juntos. Vou continuar lutando pelo direito das mulheres. Não importa se você ganhou ou perdeu, você tem que lutar pelo o que acredito".

O TJSP analisou o pedido de Brunet para ter reconhecida a união com Parisotto por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Entretanto, a Corte paulista acolheu, pela segunda vez, a justificativa da defesa do empresário de que a relação dele com Luiza foi apenas um "namoro tormentoso". Agora, o processo retorna para o STJ.

Luiza Brunet e Lírio Parisotto viveram uma relação entre 2012 e 2015, que chegou ao fim após a ex-modelo acusar o então companheiro de agressão física.

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