Desmascarada, Irene cai em ruína ao confessar assassinato do próprio filho

Aos berros, Caio entra na mansão gritando o nome de Irene, assustando a empregada, Neide, que dirá que a patroa está no segundo andar.

Com os gritos, ela desce e tenta enxotá-lo. "O que está acontecendo aqui? Que gritaria é essa, Caio? Aliás, posso saber o que você está fazendo na minha casa? Você não tem mais nada que fazer aqui! Não era aquela terrinha maldita que você e a viúva queriam? Então, pronto. Nós não temos mais nenhum assunto pra conversar. Fora daqui, anda"

Caio decide afrontar a vilã e diz que está ali para falar da morte do irmão, Daniel, pois "ficou provado que a morte dele foi
encomendada". "Só que quem devia ter morrido naquele acidente era eu", diz ele, no momento em que Antônio e Luigi entram na casa.

"Agora eu sei a verdade que você sempre escondeu, Irene! A culpada pela morte do Daniel é você! Você queria me matar, mas acabou matando o meu irmão", diz ele, exaltado.

Antônio se surpreende: "Que besteira é essa que você tá dizendo aí, rapaz? O que a Irene tem a ver com a morte do Daniel?"

Em choque, Irene estremece e fica muda, até que é provocada por Petra. "Fala, mãe: é verdade que você mandou sabotar
aquele carro?", diz ela.

Atordoada, Irene tenta negar e dizer que é tudo culpa de Caio, mas ele rebate. "O Kelvin contou tudo pra Petra. E o Ramiro confirmou! Você pagou pro mecânico danificar os freios do carro. Depois pagou pra atirarem em mim e no tio Ademir. Você também mandou o Sidney acabar com o mecânico e a mulher dele pra se livrar das provas! Mas depois, também deu cabo do Sidney"

Pasmo, Antônio questiona Irene se é verdade. Ela tenta negar mais uma vez e diz ser truque do Caio, mas Petra intervém: "Não tem truque nenhuma, mãe! E eu vi o que você fez aquela noite". "Minha filha, não faça isso. Você vai acabar com a sua mãe", suplica Irene.

Petra não consegue falar, mas Caio solta as verdades na cara de Irene. "A Petra viu a Irene atirar na minha mãe! É isso que ela viu... Que essa mulher aí matou a minha mãe", deixando Antônio em choque. "Você é uma criminosa! Sempre cuidou de tirar da frente as pessoas que te atrapalhavam! Só que o seu castigo chegou, antes do que você imaginava, não é mesmo? Eu não queria tá na tua pele, Irene! Você matou o seu próprio filho, o filho que você adorava! Não deve existir castigo pior nesse mundo!"

Chorando, Irene confessa tudo e cai em ruína: "Era você que devia ter morrido, não o meu filho tão amado"

Após bate-boca, Caio e Petra deixam a mansão. Antônio se planta diante de Irene, mas ela desvia o olhar, com lágrimas caindo. "Olha pra mim, Irene. Olha bem nos meus olhos. O Daniel nem meu filho era. Eu só descobri isso naquela noite maldita, a noite da morte dele. Mas eu amei aquele menino como se fosse meu filho de verdade. Mais do que amei a Petra e muito mais do que amei o Caio. E nunca escondi isso de ninguém. O Daniel era o filho perfeito, era o sonho de qualquer pai. A morte dele foi o momento em que eu mais sofri nessa vida. Eu chorei essa morte do seu lado, Irene, nós dois apoiando um ao outro. E agora eu fico sabendo que foi você, a mãe dele, que provocou essa tragédia?

Chorando, Irene pede para não reviver a dor dessa morte, mas não tem jeito. Antônio é incisivo e pede toda a verdade. Ela engole o choro e explica que pensou em matar o Caio para que ele não fosse o sucesso dos La Selva durante a sucessão familiar.

"O que você não sabe é que, poucos dias antes da morte do Daniel, o Caio e eu tivemos uma briga... Eu fiquei furiosa com a arrogância do Caio, mas sabia que ele estava certo, e então eu decidi que ele tinha que morrer. O resto você já sabe. Eu pedi pro Ernesto mexer nos freios
do carro que o Caio usava... Como eu ia imaginar que justo naquela noite, o Daniel ia pegar aquele maldito carro? Ainda mais no estado de nervos em que ele estava? Mas a culpa de tudo isso não é minha, Antônio, é do Caio! Me perdoa, por favor... Me perdoa", diz ela.

Antônio diz que nunca vai conseguir perdoá-la. "Sai daqui. Eu nunca mais quero te ver na minha frente. Nunca mais". Ele, então, agarra Irene pelos e joga a mulher para fora do quarto.

Completamente descompensada, ela desce as escadas, pega a bolsa e sai de casa. Ela pega o carro e parte sem rumo pela estrada. "O que eu faço agora, meu Deus? Pra onde eu vou?", pensa enquanto dirige até um hotel mequetrefe.

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