Conteúdo publicado há 11 meses

'Confinado e desolado': a reação de Andrew aos novos arquivos de Epstein

O príncipe Andrew, 63, está lidando mal com a repercussão dos recém-divulgados documentos do caso Jeffrey Epstein, segundo a imprensa britânica.

Príncipe jamais retornará ao cargo e está abalado

O príncipe se trancou em um quarto após a liberação de documentos do caso Epstein. "Ele não tem a capacidade emocional para lidar com isso. Andrew se trancou em um quarto e não faz ideia de como responder [à situação]. Ele está desolado", disse uma fonte ao jornal britânico Mirror.

O rei Charles 3º, no entanto, decidiu não despejar o irmão da residência real Royal Lodge. Apesar das inúmeras notícias de que Charles estava decidido a realocar Andrew para Frogmore Cottage, residência menor de onde Harry e Meghan foram despejados, uma fonte próxima de Andrew afirma ao The Times que o rei não irá expulsar o irmão. "O rei é uma pessoa muito íntegra. Há pessoas no círculo real que seriam mais agressivas, mas para a realeza, família é mais importante que tudo". É possível, no entanto, que o príncipe seja forçado em breve a bancar a segurança do imóvel.

Andrew não deve voltar às funções na realeza, mas ainda é "parte da família". Apesar de não participar de compromissos oficiais, o príncipe apareceu ao lado da família no Natal e, em agosto, foi à igreja na Escócia de carona com William. "Quando se trata de qualquer função pública para [Andrew], não há mais volta. Sempre houve um entendimento de que Andrew poderia participar de eventos familiares e privados, como é direito dele, mas não de públicos ou oficiais. Isso não mudou", disse uma fonte ao DailyMail.

Filme sobre entrevista deve ser novo baque para o príncipe. Ainda sem data de estreia, mas já em produção, "Scoop" abordará a polêmica e "catastrófica" entrevista de Andrew a BBC sobre o caso Epstein. Rufus Sewell ("Cidade das Sombras") e Gillian Anderson (que viveu Thatcher em "The Crown") interpretarão Andrew e a jornalista Emily Maitlis na produção.

Como Andrew foi citado nos arquivos

Nos documentos, há alegações de que Epstein forçou uma menor de idade a ter relações sexuais com o príncipe Andrew. Os abusos teriam acontecido na casa da socialite Ghislaine Maxwell em Londres e na ilha privada do magnata "em uma orgia com várias meninas menores".

Em outro depoimento, Johanna Sjoberg, uma das supostas vítimas de Epstein, diz que Andrew apalpou seu seio. Isso teria acontecido após ela se sentar no colo dele para tirar uma foto.

Outros documentos apontam que a suposta vítima Sarah Ransome alegou haver vídeos íntimos de Andrew, Bill Clinton e do empresário britânico Richard Branson tendo relações sexuais com uma de suas amigas. Anos mais tarde, uma matéria do jornal New Yorker afirmou que Ransome admitiu ter "inventado as gravações para chamar atenção ao comportamento de Epstein."

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Outros arquivos apontam que o tribunal obrigou os advogados de Maxwell a procurarem no celular da socialite por mensagens e e-mails com o nome de Andrew. Palavras como "duque", "York", "Andrew" e "realeza" foram incluídas na busca, que também exigiu a pesquisa de termos como "menor de idade", "massagem", "escrava", "sexo", "mamilo" e "pênis de borracha".

Andrew sempre negou todas as acusações e chegou a um acordo com a mulher que o acusava, Virginia Giuffre. O caso foi encerrado e, após a recente divulgação dos documentos, a polícia de Londres confirmou que não há nenhuma investigação de Andrew em andamento.

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