Viúva diz que fundador da Playboy era ruim de cama: 'Esquisito e robótico'
Crystal Hefner, viúva de Hugh Hefner, disse que o fundador da Playboy não era bom de cama.
Não havia romance, intimidade ou beijos durante as relações com Hefner, diz Crystal. Ela, que tinha 21 anos quando conheceu Hefner, então com 81, descreveu o sexo com o marido. "Era uma sequência de eventos bem ensaiada, praticada e exatamente igual toda vez. Escolher algumas meninas na festa [da mansão da Playboy] e levá-las para o quarto. Vestir o uniforme para o trabalho: pijamas de seda. Diminiuir as luzes. Colocar música. O pornô. Passar a maconha. E fazer sexo", ela escreve no livro "Only Say Good Things: Surviving Playboy and Finding Myself", em trechos divulgados pela revista People
O sexo era "esquisito e robótico" e Hefner sequer olhava para a mulher, focando em um espelho posicionado no teto. "Era como se ele estivesse fazendo por fazer algo que uma vez foi divertido e sexy. Ou talvez nunca tenha sido divertido e sexy. [...] Não tinha nada de sexy naquilo. Era uma situação de poder, controle, influência. Era uma apresentação, eu estava fazendo um teste para um papel".
Hugh parecia inexperiente no sexo, diz Crystal. "Ele parecia menos experiente no sexo do que alguns adolescentes com quem estive anos atrás. Estava claro para mim que Hef nunca tentou na sua vida descobrir como satisfazer outra pessoa."
Ela diz que ninguém tentava aconselhar Hefner, ainda mais quando o assunto era sexo. "Quando você tem tanto dinheiro, poder e puxa-sacos ao seu redor, só se atém à narrativa que está na sua mente. E todo mundo só aceita e acompanha."
Crystal diz que se sentiu aliviada quando eles pararam de fazer sexo em 2014, quando Hugh tinha 88 anos, três anos antes de sua morte. "Fiquei aliviada. Não precisava mais trazer garotas para casa, fazer perfomances. Por anos, tive que continuar fazendo a encenação da Playboy para Hef, para o público", disse à revista.
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