Do Sincerão ao Poder Curinga: as dinâmicas que 'deram errado' no BBB

A produção do "BBB" até tenta inovar todos os anos para colocar fogo no parquinho, mas muitas ideias parecem cada vez mais equivocadas. Prova disso foi o fim do "Jogo da Discórdia" para a criação do "Sincerão", que ainda não emplacou. Pode não parecer, mas muitas outras dinâmicas também são um tiro no pé. Espia só!

Sincerão

A dinâmica desta segunda-feira (29), comprovou a ineficiência do quadro. O próprio elenco concluiu isso e reclamou do tédio das perguntas e falta de comprometimento.

Com a participação apenas do líder, emparedados e anjo, a dinâmica fica limitada a pessoas que não necessariamente têm conflitos para resolver. O Sincerão deixa um lugar muito confortável para quem quer se esconder no jogo, e não necessariamente dá espaço para os emparedados brilharem em grandes tretas.

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Recado do eliminado

O nome é autoexplicativo e o fracasso também. Se a pessoa foi eliminada, o que ela teria para acrescentar no jogo que não entregasse completamente o cenário aqui de fora?

Não à toa, as mensagens que foram enviadas eram aleatórias e evasivas. Eventualmente deixavam uma pulguinha atrás da orelha, mas nada relevante o suficiente. Começou e acabou antes mesmo do fim do "BBB 23".

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Poder Curinga

Outra ideia que provavelmente vai ficar enterrada junto com o "BBB 23". Ainda ninguém sabe ao certo se ela vai aparecer este ano, mas até então não foi utilizada em nenhuma formação do paredão.

Para ganhar o poder era preciso vencê-lo em um 'leilão'. Quem estava na xepa quase nunca tinha estaleca para isso, e quem comprava o poder curinga, poucas vezes utilizava ele de forma impactante no jogo.

Veto do líder

Cada vez mais em desuso, o veto do líder atrapalha a rotatividade do jogo. Ao disponibilizar seis vetos, por exemplo, o participante pode deixar de fora quase todos seus rivais sem a possibilidade de contra-atacar. Não é lá muito enriquecedor para o jogo e possíveis reviravoltas e reinados polêmicos.

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Quarto branco com prêmio

A dinâmica sempre foi conhecida como a mais temida, título reconhecido até pelo programa. Mas no "BBB 23", decidiram fazer uma prova de resistência que premiava o vencedor com um carro. Quem perdia, ainda ficava à toa olhando para as paredes, perdendo mais tempo e frustrado.

Na Mira

Novidade deste ano, as pré-indicações do líder dias antes da formação do paredão engessa as decisões. Em um dia, muita coisa muda na casa e aí o participante precisará ficar preso naquelas opções que citou.

E mesmo assim, os brothers já acharam um jeito de 'sabonetar'. Prova disso é o líder MC Bin Laden ter colocado na mira Wanessa Camargo e Rodriguinho, duas pessoas que todo mundo já sabia que ele não indicaria já que são pessoas próximas dele.

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Torpedo anônimo

Função pensada para facilitar formação de casais ou dar indiretas ácidas aos rivais, também virou piada. Os recados eram aleatórios, os participantes assumiam a autoria e ainda acabou sendo problemático. No "BBB 22", Laís Caldas tratou Linn da Quebrada com pronomes masculinos.

Cinema do líder sorteado

Neste ano, todo mundo pode ter a oportunidade de ir ao cinema da semana. Se antes a decisão do líder acabava gerando rusgas com quem ficava de fora, agora a escolha é determinada por sorteio.

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Central do líder

No papel, a ideia é excelente para ter informações privilegiadas da casa. Mas quase ninguém utiliza isso a seu favor, ainda corre o risco de gastar créditos ouvindo conversas aleatórias.

Os demais participantes já ficam ligados quando o líder sobe para o quarto e evitam conversar sobre o jogo. Poucas vezes alguém foi desmascarado na casa com a ajuda dos mimos da central.

Avaliação do líder

Um emoji que entrega para o líder se ele fez uma boa jogada ou não. A quem interessa passar informações da visão do público para quem está lá dentro?

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Sempre corre risco da pessoa concluir que está 'cancelada' e começar a se esconder no jogo. Felizmente, a dinâmica não tem funcionado muito e os líderes fazem análises um tanto quanto equivocadas dos emojis que estão recebendo.

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