Conteúdo publicado há 9 meses

Deborah Secco diz que deixou de treinar: 'Está tudo bem'

Deborah Secco, 44, desabafou sobre os julgamentos em relação ao seu corpo.

O que aconteceu

Atriz acredita que as pessoas ficam frustradas por não conseguirem manter o corpo dos sonhos: "Também acho que gera uma frustração em algumas pessoas porque é difícil manter o corpo, é uma das coisas mais difíceis. Para mim seria impossível porque realmente amo comer. Imagino que deva dar uma certa raiva mesmo. Mas não tenho um corpo hoje que ache: 'nossa, estonteante', como era o meu corpo quando eu fiz a Natalie Lamour [personagem da atriz em Insensato Coração, trama da TV Globo exibida em 2011] e tinha 31 anos", disse em entrevista à Quem.

Deborah garantiu que está feliz com seu corpo atual: "Ou quando eu fiz a Bruna Surfistinha [no longa homônimo, lançado em 2011]. Sou uma mulher de 44 anos. E tenho muito orgulho do meu corpo como ele está. Não tenho mais um corpo supermalhado, não tenho mais uma perna definida e torneada. E tudo bem também. A vida é assim. A gente não precisa ser perfeito. Todo mundo vai ter defeitos e já entendi que sou muito mais do que isso. Talvez por isso eu tenha deixado de treinar... Porque já não quero mais ser perfeita. Já abri mão de ser perfeita".

Quando mais nova, Secco tinha uma pressão pela perfeição: "No que faço, no trabalho, no que falo, em como eu sou como pessoa. Eu queria me mostrar perfeita para o mundo o tempo inteiro. Eu tinha muito medo de errar ou de mostrar meus erros ou de perceberem alguma imperfeição minha e não trabalhar mais ou não ter mais espaço".

Deborah se aceita como é e busca sempre evoluir: "Existia, sim, uma pressão que hoje, graças a Deus, eu consigo me livrar, eu consigo falar o que eu penso e ser como eu sou mesmo sabendo que eu não agrado todo mundo. E está tudo bem. Ninguém é perfeito. Acredito que todo mundo erra, todo mundo é imperfeito, não é porque erro diferente de você que o meu erro é maior do que o seu. Está todo mundo tentando evoluir, melhorar e ser feliz".

A atriz relaciona a autoaceitação a uma série de fatores: "Acho que foi uma junção de tudo. Veio com a maturidade, com a maternidade, com a minha independência financeira. Foi uma junção de coisas que me fizeram não precisar tanto da aprovação do outro. E aí eu comecei a entender o quanto é libertador você se olhar e se apresentar imperfeito, o quanto a gente perde por querer preencher requisitos e se mostrar talvez de forma diferente do que o que a gente de fato é".

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