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'Dedos de salsicha' e lesões de atleta: o histórico da saúde de Charles 3º

O rei Charles 3º está com câncer, informou hoje o Palácio de Buckingham. Ao longo da vida, Charles não enfrentou muitos problemas de saúde, mas chamou atenção com seus "dedos de salsicha". Saiba como é a saúde do monarca:

No final de janeiro, Charles passou por um procedimento de correção de próstata aumentada. Foi durante a internação para esse procedimento que Charles foi diagnosticado com câncer. Segundo a BBC, apesar disso, o diagnóstico recente não é de um câncer de próstata.

O rei Charles 3º até já fez piada sobre os "dedos de salsicha", mas o palácio nunca indicou nenhum diagnóstico que pudesse causar a condição. O inchaço é causado por retenção de líquido, uma condição comum relacionada a hábitos simples, mas que também pode ser um alerta para doenças mais graves. O próprio rei já brincou com a aparência de suas mãos, mais recentemente em um documentário sobre a coroação.

Ao longo da vida, ele enfrentou uma série de lesões causadas pela prática de esportes como o polo. Em 1990, Charles quebrou o braço em dois lugares após cair de seu cavalo em uma partida do esporte. Em 1998, ele quebrou uma costela ao cair do cavalo durante uma caça. Naquele mesmo ano, passou por uma cirurgia para reparar a cartilagem do joelho direito. Em 2001, ele ficou inconsciente após cair do cavalo em outra partida de polo e, no mesmo ano, quebrou um osso do ombro ao cair do cavalo durante uma caça. Ele "se aposentou" do polo em 2005, aos 57 anos.

Charles também passou por outros procedimentos cirúrgicos menores. Em 2003, ele se lesionou instalando cercas em uma de suas propriedades e passou por uma cirurgia de hérnia. Três anos depois, removeu um tumor não canceroso do nariz.

O monarca teve covid duas vezes e se recuperou rapidamente. De acordo com o jornal The Guardian, ele foi vacinado pelo menos três vezes contra a doença.

Em sua autobiografia, o príncipe Harry disse que o pai sofria com dores crônicas nas costas e no pescoço. Charles "plantava bananeiras" diariamente, só de cueca, apoiado contra a porta ou pendurado em uma barra, para aliviar as dores em questão. "Não, não abra a porta! Por Deus, não abra essa porta!", gritava o então príncipe, quando um dos filhos tentava entrar no quarto durante a atividade.

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