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Cutscenes longas, missões insossas: vale a pena jogar 'Suicide Squad'?

"Suicide Squad: Mate a Liga da Justiça conta com Super-Vilões como heróis Imagem: Divulgação

De Splash, em São Paulo

07/02/2024 04h00

"Suicide Squad: Mate a Liga da Justiça" foi lançado para PC, PS5 e Xbox Series X/S em 2 de fevereiro. O game com super-vilões atuando no papel de heróis após Brainiac assumir o controle da Liga da Justiça chegou cheio de expectativas e aposta na paixão dos fãs do universo da DC Comics para fazer sucesso.

Em geral, o jogo é divertido, os gráficos são ótimos, os personagens estão bem retratados, inclusive, com suas diferentes personalidades, mas a gameplay ficou devendo no quesito ação e aventura para deixar o novo projeto no mesmo patamar de "Batman: Arkham Knight" — antigo lançamento da Rocksteady.

Splash jogou o mais novo game feito pela Rocksteady Studios e publicado pela Warner Bros. Games e lista os pontos positivos e negativos para você:

Suicide Squad: Mate a Liga da Justiça conta com universo de anti-heróis da DC Imagem: Divulgação/Warner

Enredo do jogo

"Suicide Squad: Mate a Liga da Justiça" se passa na cidade de Metropolis cinco anos após os eventos de Batman: Arkham Knight. Entretanto, os super-vilões da DC Arlequina, Pistoleiro, Capitão Bumerangue e Tubarão Rei são os heróis encarregados de salvar o game.

Presos a explosivos implantados em suas cabeças, os vilões serão obrigados a não ser se unir como parte da infame Força-Tarefa X de Amanda Waller. O quarteto embarca numa missão impossível para derrotar os maiores super-heróis da DC do mundo, a Liga da Justiça, que foram corrompidos por Brainiac.

Ou seja, o player terá duelos épicos contra ninguém mais, ninguém menos que Superman, Batman, Lanterna Verde e Flash, enquanto contam com a ajuda de vários aliados do Esquadrão de apoio, incluindo Pinguim, Hera Venenosa, Lex Luthor, entre outros vilões.

Pontos positivos

Personagens: Capitão Bumerangue, Arlequina, Pistoleiro e o Tubarão-Rei estão bem representados no jogo de vilões-heróis. Eles possuem um visual semelhante ao já visto em Esquadrão Suicida, personalidade única e humor ácido.

Bumerangue utiliza bumerangues como meio de combate e tem a força de aceleração como equipamento para rápido deslocamento. Arlequina usa gancho e um bat-drone do Batman para sobrevoar a cidade de Metrópolis, além, é claro, de seu famoso taco de beisebol. O Pistoleiro toma posse de uma mochila mecânica para voar e conta com armas nos braços para os combates. O Tubarão Rei conta com foices para as lutas e realiza grandes saltos usando o poder de suas tatuagens.

Jogabilidade: quem acompanha o trabalho da Rocksteady vê em "Suicide Squad" uma entrega de alta qualidade nos aspectos técnico e visual.

Além do roteiro curioso e divertido que prende a atenção do player, as expressões faciais, qualidade de imagem, animações e performances dos super-vilões em batalha ficaram impecáveis.

A sincronia dos movimentos labiais dos personagens com o áudio, em qualquer idioma, deixa o jogo real. Vale destacar que a dublagem em português está excelente. Não há momento algum que você fique sem entender alguma mensagem.

Sozinho ou multiplataforma: o game é um looter shooter de serviço em terceira pessoa. Ou seja, você pode salvar a história jogando em até quatro jogadores em tempo real ou variando de personagem a personagem a cada missão.

A experiência em single player possui maiores recursos para curtir "Suicide Squad". Além de poder variar com cada personagem, você pode trocar equipamentos entre os personagens e se aproveitar do recurso de AI para registrar o seu estilo de jogo para deixar o desempenho no game mais eficaz.

Trilha sonora: as trilhas criadas para o jogo dão o tom da emoção em cada missão. O quarteto de vilões tem temas para lá de descontraídos, que reforçam que há necessidade de eliminar Brainiac, mas sem perder o bom humor.

Suicide Squad: Kill the Justice League Imagem: Divulgação/Rocksteady

Pontos negativos

Missões insossas: os desafios são muito curtos e apenas exige que você elimine alienígenas e heróis da Liga da Justiça — que foram dominados por Brainiac. As missões exigem poucos movimentos criativos e acaba, em grande maioria, em combate.

Cidade bonita, mas pouco atrativa: o jogo te coloca para explorar Metrópolis até chegar em um ícone de missão. O desenho da cidade é bonito e curioso, mas o detalhe é que não oferece grandes desafios.

Embates sem criatividade: é um jogo de tiro e golpe que não te desafia a pensar em estratégias para fugir do óbvio. Faltou criatividade para o jogo marcar a memória do player. É simplesmente atirar/golpear até eliminar o adversário.

Cutscenes longas: as cutscenes do game são até engraçadas e ricas em conteúdo, mas tomam muito tempo de quem está jogando. A impressão é que você passa mais tempo assistindo sobre o game do que propriamente tentando salvá-lo.

Vale a pena jogar "Suicide Squad"? Sim. Apesar do vazamento de informações do jogo e bugs no lançamento, "Suicide Squad" é um game divertido e merece uma atenção de quem é fã o universo Liga da Justiça.

Além disso, o game oferecerá conteúdo sazonal gratuito para expandir a experiência com novos personagens jogáveis, missões, equipamentos, armas, cosméticos, eventos no jogo e muito mais, que os proprietários poderão desfrutar em sem custo extra.

Para continuar a aventura seguindo a campanha principal, cada temporada terá como tema um personagem diferente da DC e incorporará realidades alternativas invadidas por variantes de Brainiac conhecidas como Terras Alternativas.

* O jogo Suicide Squad foi analisado no PS5 com código fornecido pela WB Games.

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