Aos 52, Rita Guedes diz que fama de 'sex symbol' atrapalhou carreira

Rita Guedes, 52, estreou na TV em "Despedida de Solteiro", na Globo, em 1992, e virou simbolo de beleza. Em conversa com Splash, durante o Carnaval, ela revelou que ser vista como sex symbol atrapalhou no início da carreira, mas que hoje agradece os elogios.

O que ela disse?

Me incomodou muito no passado, porque essa referência de beleza chegava na frente do meu trabalho. Isso te deixa insegura no começo da carreira. Você fala: 'Poxa, só tão enxergando isso, não estão enxergando todo o meu trabalho, toda a minha dedicação, tudo que estudei'. Então, me atrapalhou, assim como atrapalha algumas pessoas que são colocadas nesse lugar de sex symbol, é uma faca de dois gumes.
Rita Guedes

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Hoje, aos 52, mais experiente, ela tem uma percepção diferente sobre os elogios que recebe. "Hoje é um elogio. Fico feliz, porque eu já tive tempo de provar o meu trabalho, já deu tempo de as pessoas me conhecerem, já fiz vários personagens."

Ela conta que se preocupa, acima de tudo, com a saúde física e mental. "Quero viver até meus 100 anos. Para isso, tenho que me cuidar. Alimentação, um litro de água por dia, me cuido malhando, não só por estética, por saúde mesmo. Se você está magra ou gorda, o importante é se olhar para o espelho e gostar. Nunca liguei para os que os outros ligam. Muitas mulheres não têm o padrão magro musculoso e são sensuais, são maravilhosas."

Ela diz ser a favor de procedimentos cirúrgicos pequenos. "De forma natural, eu gosto de envelhecer, porque te dá uma liberdade. Não quero ficar com 50 e com aparência de 20 ou 30."

Após estrear em "Despedida de Solteiro" (1992), Rita emendou diversos trabalhos nos anos seguintes, mas está longe das novelas há dez anos. Entre os trabalhos mais marcantes, estão "Olho no Olho" (1993), "Alma Gêmea" (2005) e "Flor do Caribe (2013) — sua última trama. Participou das duas temporadas da série "Arcanjo Renegado", lançadas em 2020 e 2022 pelo Globoplay.

Carnaval

Rita, que já foi rainha de bateria da Renascer de Jacarepaguá, disse ter negado um convite para desfilar na Sapucaí em 2024. "Já desfilei bastante, fui rainha de bateria, destaque de chão, mas de alguns anos para cá gosto mais de assistir. É uma emoção diferente, porque nada substitui você pisar na Avenida, mas assistir também é muito gostoso."

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Ser rainha de bateria é um posto maravilhoso, você está na frente do coração da escola, mas também é uma responsabilidade... Quando fui rainha, entrei de verdade na comunidade. Quanto mais você está junto daquela galeria, mais apaixonada você fica. Ainda vou desfilar alguma vez, mas por enquanto estou curtindo assistir tanta coisa linda.
Rita Guedes

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