'Halo': como as críticas dos fãs ajudaram a moldar a 2ª temporada da série
"Halo" estreou sua segunda temporada no Paramount+ com a missão de manter o sucesso conquistado no serviço de streaming. Apesar de o primeiro ano ter a maior estreia de uma produção original da plataforma, a série recebeu críticas mistas dos fãs da franquia por ter-se afastado da história apresentada nos games.
Para o segundo ano, a produtora executiva Kiki Wolfkill escalou David Wiener para assumir a função de novo showrunner e liderar o processo criativo dos novos episódios. Após as críticas, a dupla assumiu a missão de elevar a qualidade da série, de forma que não estragasse o que deu certo na temporada inicial.
Em entrevista a Splash, Wiener explicou que ele, assim como sua equipe de roteiristas, chegaram para trabalhar em "Halo" com o status de fãs da franquia. Desta forma, eles conheciam os caminhos para construir uma narrativa que fizesse jus ao cânone e agradasse aos fãs mais exigentes.
"Nós percebemos que tínhamos uma oportunidade de fazer uma temporada de algo que nós amamos. Acho que nós direcionamos a história da segunda temporada para um lugar que os fãs queriam e vamos visitar lugares que eles vão reconhecer."
David Wiener, em entrevista a Splash
O showrunner deu pistas do que os fãs podem esperar ver no novo ano. "As pessoas que jogam Halo Infinite vão reconhecer algumas coisas, assim como aqueles que apenas jogaram Halo: Combat Evolved."
Wolfkill elogiou o trabalho feito pela equipe de Wiener para elevar o nível da segunda temporada. "A história parece mais íntima e visceral. Pelo trailer dá pra perceber que as coisas estão mais intensas. A câmera está mais próxima, você se sente no meio da luta. De certa forma, é menos sobre sermos melhores que no primeiro ano e mais sobre o que funciona para a série."
A produtora-executiva destacou a importância de ouvir os fãs sem deixar de ser fiel às suas convicções. "Nós sempre teremos uma perspectiva diversa pela reação do público. Alguns são mais barulhentos que outros, mas ouvimos tudo. Nós precisamos ouvi-los, mas, no final, tudo se resume às escolhas criativas do que é certo para a história.
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