'Noção espacial': os desafios de Lo Prete e Tralli em novo cenário da Globo
O telejornalismo da Globo estreou um novo cenário na terça-feira (12) na sede da emissora em São Paulo. Novo espaço, que recebe o "Jornal da Globo", o "Jornal Hoje" e o "Hora Um", traz ambiente interativo com uso de realidade aumentada e inteligência artificial.
Comandantes dos jornais exibidos no novo cenário, Renata Lo Prete, César Tralli e Roberto Kovalick comentaram sobre principais desafios dos apresentadores após mudança.
O que disseram apresentadores da Globo
César Tralli detalhou principais dificuldades. "A maior dificuldade é me encontrar nesse estúdio novo. É bizarro, porque é o mesmo estúdio, mas ele foi repaginado de tal maneira e as posições dentro dele são totalmente distintas, pelo menos para o jornal hoje, para aquilo que a gente vai exibir, que é uma questão de noção espacial mesmo."
Tralli solicitou mudanças em cenário. "Pedi para aumentar o púlpito em uns 15 centímetros. Eu ficava muito curvado, por motivos óbvios. Também pedi para colocar uma gaveta ao lado para colocar meus itens. Eu sou estabanado, corríamos o risco de eu derrubar tudo", contou o apresentador do "Jornal Hoje".
Apresentador comentou viver "frio na barriga" mesmo após testes. "Tenho que me familiarizar. O piso é diferente, traz um telão único de 15 metros e eu vou poder usar o telão inteiro e, ao mesmo tempo, as projeções vão surgir de vários ângulos, e eu vou ter que andar tomando cuidado para não avançar o sinal e não atrapalhar a informação gráfica. Estou adaptando o meu cérebro", concluiu Tralli.
Renata Lo Prete destacou importância da tecnologia para qualificar conteúdo jornalístico. "É incrível por ser exatamente no lugar onde a gente se movimentava antes, e agora ser completamente diferente. Como você se movimenta com segurança e tranquilidade para que aquilo não te distraia da sua tarefa principal? Estou sentindo o desafio diariamente. É pegar assuntos e pensar: com todas essas possibilidades, como podemos fazer para arredondar?"
Kovalick elogiou reformulação do estúdio. "Está sendo fascinante. Acho que a gente tinha antes, com o cenário antigo, uma Ferrari. Era um carro maravilhoso, excelente, em que muita gente olhava e dizia: 'nossa, que carrão'. Agora, temos um carro voador. Onde ele pode chegar? A gente está descobrindo a cada dia", analisou comandante do "Hora Um".