'Falta de preparação' e 'parte do perrengue': lamaçal divide fãs no Lolla
Luccas Lucena
Colaboração para Splash, em São Paulo
23/03/2024 17h58
O lamaçal e as fortes chuvas em São Paulo vêm tomando conta do segundo dia do Lollapalooza 2024, neste sábado (23).
Splash ficou mais de duas horas em um ponto crítico para a passagem do público e presenciou várias pessoas quase escorregando e outras desistindo de passar pelo lamaçal.
O que os fãs disseram
Pela primeira vez no festival, Lenise Dalio criticou o evento e disse que o chão deveria ser grama sintética. "Tinha que ser grama sintética, arrumadinho."
Ela também criticou o evento. "Acho [falta de] preparação. Eu vim no The Town e estava a mesma coisa. Estava uma 'lamaceira' danada".
Lenise conta que já foi "muitas vezes" no Rock in Rio e nunca viu isso por lá. "Nunca teve isso. Lá não acontece isso. Lá é top."
Renan Biazoto conta que essa é a primeira edição de Lollapalooza em que ele comparece, mas que já foi em edições passadas do Rock in Rio e na estreia do The Town. "No Rock in Rio, a gente pegou chuva no show do Coldplay, mas não teve lamaçal porque lá é tudo cimentado e com grama sintética."
Ele não vê como esse "perrengue" pode ser evitado. "No The Town, no dia do Post Malone, também tinha barro. Não tem como, onde tem terra não tem como [não ter lama]".
Os caras poderiam ter colocado essa proteção [Tapume]? Poderiam. Mas vai cobrir o autódromo inteiro? Faz parte do perrengue. É ruim porque tem até uma questão de segurança, como alguém escorregar e dar uma 'nucada' no chão. Renan Biazoto
Em sua 5ª edição de Lollapalooza, Francisco Oliveira culpa o tempo pelo lamaçal. "É a questão do tempo. Não tem como reclamar do evento por causa disso. Isso é chuva. Normal. A gente está na terra da garoa."
Ele relembra que, na primeira edição, em 2012, o lamaçal durante a apresentação do Foo Fighters foi pior. Na época, o festival foi realizado no Jockey Club. "Teve essa chuva do caramba e esse 'lamão' aí [...] Estava bem pior [que hoje]. Até mesmo pelo lugar."
Em entrevista a Splash, o curador do festival, Marcelo Beraldo, falou, entre outras coisas, do problema da lama; assista abaixo: