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Lollapalloza vira matinê de rock adolescente do bom com Nothing But Thieves

A banda inglesa Nothing But Thieves fez o show mais cheio do palco da cerveja na tarde deste domingo. Em sua segunda passagem pelo Brasil, o grupo chegou com moral alta diante do público que cantava a maioria das letras.

Apesar de parecerem adolescentes, a banda tem mais de 10 anos de estrada e cinco álbuns lançados. O público nos intervalos das músicas gritava o nome do cantor Conor Mason, de 31 anos, vocalista com carisma e bela amplitude nos médios e agudos.

Fãs seguram cartazes pedindo turnês do Nothing But Thieves, no Lollapalooza
Fãs seguram cartazes pedindo turnês do Nothing But Thieves, no Lollapalooza Imagem: Divulgação

Ele lembra Chris Cornell (Soundgarden) e Scott Weiland (Stone Temple Pilots), nos timbres mais altos, e até Jeff Buckley, artistas que também servem como referência do som do Nothing But Thieves, um grunge mais limpinho e pop do que os originais dos anos 1990.

Show do Nothing But Thives no último dia do Lollapalooza, domingo (24)
Show do Nothing But Thives no último dia do Lollapalooza, domingo (24) Imagem: Divulgação

O palco lotado de fãs deu o tom: nem sempre o que está nas timelines de geral é o que vai agradar ao público, especialmente ao mais novinho. Ponto para o Lolla por entender essa demanda. Nesta tarde de domingo o palco Bud virou uma matinê de rock adolescente do bom.

Veja abaixo comentário da DJ e jornalista Claudia Assef

Hits como "Impossible", "Particles" e "Sorry" foram os mais aplaudidos, mas, no geral, a banda saiu do palco com mais pedidos "come to Brazil" do que nunca.

Opinião

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