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Milton Neves detalha depressão após morte de mulher: 'Estou abatido'

O jornalista e apresentador Milton Neves disse falou sobre o quadro de depressão que enfrenta desde a morte da mulher, Lenice Neves, que morreu em decorrência de complicações de um câncer.

O que aconteceu

Milton Neves e Lenice Chame Magnoni Neves estavam juntos desde 1969. Ela morreu em agosto de 2020, vítima de um câncer de pâncreas. Desde então, o jornalista tem enfrentado um quadro de depressão e isolamento.

Em depoimento ao jornalista Roberto Cabrini, da Record, exibida neste domingo (31), Milton relembrou o início do namoro e as décadas em que viveram juntos. O casal, que se conheceu ainda em Muzambinho (MG), teve três filhos (Rafael Eduardo, Fábio Lucas e Milton Neto) e duas netas (Giulia e Maria Beatriz).

Desde 1969, quando a gente começou a namorar, [ela sempre esteve comigo, nos bons e maus momentos]. A Lenice olhou para mim como nenhuma mulher tinha olhado pra mim na vida. O olhar dela ainda está no meu cérebro, na minha mente. Quando ela estava doente, me mandou isso daqui: 'Beijo, vida nova. Amo você, fique com Deus'. Agora ela está com Deus. Milton Neves, emocionado, ao mostrar mensagem de Lenice

Milton batizou uma de suas cinco fazendas com o nome da mulher. "Aqui, tudo lembra Lenice. Tudo, tudo", afirma ele, aos prantos.

Questionado sobre como estaria a sua saúde, o apresentador considerou. "Eu daria uma nota 6.2. Eu estou muito abatido psicologicamente. Até o Silvio Santos notou. Eu entrei na sala vip, em que o Jassa estava cortando o cabelo dele. Ele [o Silvio] olhou pra mim e disse: 'moço, você está triste'. Eu sei [que está na hora de resistir]."

Ultimamente, com a depressão forte, eu fico o dia inteiro assistindo televisão. Milton, ao ser perguntado sobre o que tem feito no seu dia a dia

Lenice morreu aos 65 anos no Hospital Vila Nova Star, da Rede D'Or/São Luiz, em São Paulo, após um longo tratamento contra o câncer no pâncreas. Ela era formada em Odontologia e torcedora do Palmeiras.

Em 2023, Milton anunciou a sua saída da TV Bandeirantes após 18 anos — três da primeira passagem, ainda nos anos 90, e outros 15 da trajetória mais recente. O mineiro também trabalhou em outras emissoras, como a TV Jovem Pan, a Rede Manchete e a TV Record.

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